28
Chegaram atrasados ao hotel. Os outros já estavam à espera. Bishop tinha
enviado um pequeno autocarro. Como um daqueles expressos dos aeroportos.
Estavam todos sentados e todos a olhar pela janela. Waterman, Landry, White e
Vanderbilt. E Sinclair. Reacher e Neagley entraram, a porta fechou-se com um
sibilo e o autocarro arrancou. A viagem à volta do lago Aussenalster, até um
grande e imponente, mas ligeiramente estranho, edifício, não foi longa. A
estrutura parecia uma cópia da Casa Branca feita exclusivamente de memória
por um empreiteiro que a tivesse visitado uma vez em miúdo. Lá dentro, Bishop
recebeu-os e conduziu-os à sala que lhes cabia. Maioritariamente constituída por
secretárias, telefones, faxes, fotocopiadoras, telex, impressoras e terminais de
computadores volumosos, com teclados bege-escuros. Bishop explicou que os
telefones estavam montados como réplica do painel de comandos de McLean.
Em Hamburgo, Griezman era o único que tinha tido acesso aos números, no caso
dele, sem que lhe fosse facultada a respetiva localização.
Foi Griezman quem ligou primeiro.
Com um problema.
Reacher atendeu e Griezman disse:
— Não me ponha em alta-voz.
— E porque não?
— Fiz asneira. Ou melhor, fez o meu departamento. O que vai dar ao mesmo.
— Que aconteceu?
— Acho que perdemos o Wiley. Não sei bem como, mas ele esteve