— Eu disse uma simples observação.
— Venham armados à mesma.
E White disse:
— Têm de tirar de lá o iraniano. Estão a dizer que, daqui a uma hora, pode
desatar tudo aos tiros. E, nesse preciso instante, o negócio deles morre e o
iraniano não vai sobreviver. Se o deixarem ali, estão a matá-lo.
Bishop ficou calado.
O telefone tocou.
Griezman.
Que perguntou:
— Acredita em coincidências?
— Às vezes — respondeu Reacher.
— A nossa vítima de homicídio era cliente habitual do bar do Helmut Klopp.
Fazia lá negócio. Anda toda a gente a mentir, claro, mas acho que foi ele que
vendeu a identificação.
— Porquê?
— Sussurros de outras pessoas com outras coisas para esconder.
— E já tem algum suspeito?
— Alguém que estivesse a impedir ou a vingar uma traição.
— E acabou alguém de ser traído?
— Não.
— Então, a impedir.
— Não há registos escritos no apartamento da vítima. No entanto, há um
espaço numa estante com dossiês muito bem arrumada.
— Missão cumprida — retorquiu Reacher.
E, a seguir, acrescentou:
— O que até pode ser irónico.
— Em que sentido? — perguntou Griezman.
— É uma questão de sentido de oportunidade. Compramos uma identificação
e resolvemos matar o fornecedor e eliminar os respetivos registos para impedir
qualquer traição futura. Mas quando fazemos isso? A questão é essa. Um cliente
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1