maiores. Estar a transportá-la assim não é a melhor maneira de a tirar da
Alemanha. E, seja como for, também não a podem levar assim até D.C., Nova
Iorque ou Londres. Vai ter de ir por mar, mais tarde ou mais cedo.
Inclinou-a para a frente outra vez, de novo muito ligeiramente, e desapertou-
lhe o soutien. Passou-lhe as mãos suavemente pelos ombros, agarrando as alças e
puxando-as para baixo.
O soutien juntou-se ao vestido.
Cobriu-lhe os seios com as mãos.
Ela reclinou-se mais uma vez, virando a cabeça e beijando-o no peito.
E ele prosseguiu:
— O Wiley levou a carrinha da casa de móveis diretamente para aqui, há sete
meses. Apesar de nunca ter prestado serviço cá. E escolheu Hamburgo por ser
um porto. O segundo maior da Europa. Chamam-lhe a porta de entrada para o
mundo.
Enganchou os polegares na parte de cima dos collants dela.
— Ele vai pôr aquilo num navio — afirmou ela.
— É o meu palpite.
— Quando?
Puxou-lhe os collants para baixo.
E as cuecas também.
Uns polegares desajeitados.
— Quando lhe pagarem — respondeu.
— O que pode ser já amanhã.
Ele não disse nada.
Ela livrou-se dos sapatos e virou-se de frente para ele. Nua, tirando as
pérolas. Um espetáculo digno de se ver.
— Quando devemos pedir ajuda? — perguntou novamente.
— Neste preciso instante, não — respondeu ele.
Despiu a t-shirt.
— E agora as calças — disse-lhe ela.
— Sim, minha senhora — retorquiu ele.
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1