O sol avançou para oeste, iluminando primeiro a costa do Delaware, depois o
litoral leste do Maryland e, por fim, D.C. propriamente dita, surgindo a cidade
temporariamente esplendorosa sob a luz inicial da manhã, como se tivesse sido
concebida especificamente para esse momento único do dia. A seguir, o
amanhecer chegou a McLean, com a carrinha de catering a fazer o mesmo em
relação ao parque empresarial, trazendo café e o pequeno-almoço. Toda a gente
estava acordada e à espera. Os aposentos de Landry, Vanderbilt e Neagley
ficavam no segundo dos três edifícios do campus da Educational Solutions. O
mesmo esquema, camas onde antes tinham estado carteiras. No terceiro edifício,
os tipos do NSC faziam turnos entre si, sempre com um de serviço e o outro a
dormir.
White revelou:
— Tirando dez, os programadores já voltaram todos para os Estados Unidos
ou estão a caminho. Os dez que faltam são expatriados. Vivem na Europa e na
Ásia. E há um que vive precisamente em Hamburgo.
— Parabéns — soltou Reacher. — Resolveste o caso.
— É uma questão de prioridades. É mais provável ou não que um expatriado
seja um mauzão? Devemos olhar para eles em primeiro ou segundo lugar?
— E quem é esse tipo de Hamburgo?
— Temos uma fotografia. É um tipo da contracultura. Meteu-se nos
computadores em tenra idade. Diz que, mais tarde ou mais cedo, vão tornar o
mundo mais democrático. O que quer dizer que ele rouba e parte coisas e chama-
lhe política em vez de crime. Ou artes performativas.
Vanderbilt mostrou-lhes a imagem. Era uma foto tipo passe no canto
esquerdo superior de uma página arrancada de uma revista. Um artigo de
opinião, no que aparentava ser uma publicação underground. E uma fotografia
de um branco escanzelado, com uma guedelha enorme e toda espetada. Como se
tivesse um dedo enfiado numa tomada. Em parte professor louco e em parte
brincalhão alegre. Tinha quarenta anos.
White disse:
— O chefe da base de Hamburgo fez uma pequena vigilância a pé. Não está
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
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