E soltou:
— Espera lá um minuto, raios.
Deu com a lista certa. Verificou-a uma vez e, a seguir, verificou-a
novamente.
— Sei onde ele esteve uma semana antes — afirmou.
Reacher leu a lista invertida. Nomes e números de voos. Trinta e seis
americanos. A contribuição de Vanderbilt.
— Zurique — afirmou.
Neagley assentiu.
— Precisamente sete dias antes do encontro, chegando a tempo do café da
tarde e voltando também já tarde, depois do jantar. Mas não pode ser o nosso
homem. O nosso teria uma história de cobertura para o dia em questão. Não
teria? Mentiria. Não se limitaria a ficar de boca fechada. Que julga ele que
vamos fazer? Acreditar na palavra dele por ser um cavalheiro?
Reacher retorquiu:
— Descobre onde ele está. Certifica-te de que sabem que é o presidente que
está a perguntar. Diz-lhes que vamos lá buscar o tipo. Diz-lhes que vamos dar
uma volta ao quarteirão com ele no banco de trás do nosso carro.
O homem estava em Myer, num quarto para os oficiais de visita. Reacher
calculou que as novas ordens para entrar no carro teriam lá chegado uns vinte
minutos antes, provavelmente através do estado-maior general. O que teria
aumentado a seriedade das mesmas. Calculou que o tipo teria fugido logo de
imediato ou então que se teria preparado. E veio a revelar-se que se preparara.
Saiu da casa onde estava instalado assim que o Caprice preto encostou ao
passeio.
Neagley ia a guiar e Reacher estava no banco de trás, do lado direito. O
homem entrou para o carro e sentou-se atrás de Neagley, em posição vertical e
de costas direitas, com as mãos nos joelhos, como se estivesse num banco de
igreja com toda a gente a observá-lo. Chamava-se Bartley. Tinha quarenta e tal