de um lado só, desengrenados, e os dois, de supetão, porque tudo eppur si muove,
pronto!, desestribados e coincidentes no tombo,
nessa brincadeira de roda, aqui, um pobrezinho já quebrou a bacia, ... ou o fêmur, não
me lembro, e pouco importa,
falaram pra família que foi a osteoporose, que ele não caiu e quebrou o osso, não, não!,
mas que o osso partiu sozinho, e ele despencou-se dele mesmo, arriado,
os filhos acreditaram,
sempre acreditam, principalmente se os fatos carregando os genitores pelo bico do
urubu, quando o fardo já perdeu o contorno das costas, por distância dos anos e da
enganosa lucidez, apagados ambos da proximidade perdida,
filha..., que filha, meu deus?, ... que filha?,
disseram que o túmulo de teresa é revestido de ladrilhos hidráulicos,
o volume da televisão quebrou faz tempo, então é só a tela, mesmo,
melhor,
cada um escutando o que bem não entender, de si, nas próprias caducagens coloridas,
mas em som mono,
... decrepitudes estereafônicas?,
ah, mesmo rouco, um pouco mouco, meio louco, sei rir de mim, sim, o que é uma
espécie de haicai, gênero de mínima poesia, viu?,
ontem, roubaram a televisão,
pularam o muro, dá pra ver a marca das solas, no reboco, e, ainda, cagaram no chão,
embaixo da jabuticabeira,