Mente Cérebro - Edição 317 (2019-06)

(Antfer) #1
especial

O imageamento de voltagem
ainda está engatinhando. Quími-
cos devem melhorar a capacida-
de dos corantes de mudar a cor
ou outras características enquan-
to um neurônio dispara. Biólogos
moleculares estão trabalhando na
construção de sensores de ten-
são geneticamente codificados;
essas células leem uma sequên-
cia genética para produzir uma proteína fluorescente, enviada
à membrana exterior das células. Lá, essas proteínas alteram a
intensidade em que se tornam fluorescentes, em resposta a al-
terações na tensão elétrica de um neurônio.
Como com os eletrodos, materiais não biológicos avan-
çados originários da nanotecnologia podem ajudar. Em lu-
gar de corantes orgânicos ou marcadores genéticos, um
novo tipo de sensor de voltagem pode ser feito de pontos
quânticos – pequenas partículas semicondutoras que exi-
bem efeitos da mecânica quântica e podem ser adaptados
precisamente em suas propriedades ópticas, como a cor ou
intensidade de luz emitida. Os nanodiamante, outro novo
material importado da óptica quântica, são altamente sen-
síveis a mudanças em campos elétricos que ocorrem en-
quanto a célula oscila. As nanopartículas também podem
ser combinadas com corantes orgânicos convencionais, ou
geneticamente modificados, produzindo moléculas híbridas
em que uma nanopartícula pode servir como “antena” para
amplificar sinais de baixa intensidade, produzidos por coran-
tes fluorescentes, quando um neurônio é ativado.

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