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Jornal O Estado de S. Paulo/Nacional - Política
Wednesday, March 2, 2022
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais
Nacionais
gostaríamos que fosse decidido e votado', disse ele, que
vive em atrito com Alexandre de Moraes, Luís Roberto
Barroso e Edson Fachin, também presidente do TSE.
Se for reeleito, Bolsonaro poderá indicar os substitutos
de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se
aposentarão em maio e outubro de 2023,
respectivamente. Mesmo que vença as eleições e tenha
os nomes dos seus indicados aprovados pelo Senado,
porém, o presidente ainda não terá maioria na Corte.
Pré-candidato do Podemos à sucessão de Bolsonaro, o
ex juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que pretende ver
no STF magistrados com perfil 'terrivelmente
anticorrupção'.
A estocada do ex-ministro da Justiça tem endereço
certo. Moro viu decisões tomadas por ele, na Lava Jato,
desfeitas pelo tribunal, no ano passado. O caso mais
emblemático foi a anulação da condenação de Lula.
Além disso, o Supremo concluiu que o então juiz da 13.
º Vara Federal de Curitiba foi 'parcial' ao condenar o
petista.
'O Supremo tem feito um papel ruim ao anular
condenações, não por dizer que a pessoa é inocente,
mas por inventar um erro formal que, na minha opinião,
não existe', afirmou Moro, em fevereiro, em entrevista à
Rede Rio FM, de Aracaju (SE). 'Passa uma mensagem
errada para a população de que o crime compensa',
emendou ele.?
Composição
Presidente Jair Bolsonaro indicou dois ministros para o
Supremo: Kassio Nunes Marques e André Mendonça
Presidente diz que, se reeleito, vai escolher mais dois
evangélicos
O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores,
recentemente, que, se for reeleito, pretende indicar mais
dois ministros evangélicos para o Supremo Tribunal
Federal (STF). A declaração foi um aceno para líderes
de igrejas, que começam a dar sinais de afastamento e
fazem gestos na direção do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. 'Se eu for reeleito, a gente coloca dois
(evangélicos) no início de 2023 lá (no STF)', afirmou
Bolsonaro, ao falar sobre a nomeação de André
Mendonça, que é pastor.
Além de nomes para o STF e tribunais regionais
federais, o próximo presidente da República terá direito
a quatro indicações ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ), mais quatro ao Superior Tribunal Militar (STM),
ao menos duas ao Tribunal Superior do Trabalho (TST)
e também quatro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em todas essas Cortes, as nomeações não
representarão mudanças significativas na composição
dos colegiados, que têm entre sete e 33 integrantes.
Além disso, muitas vagas são submetidas a listas
produzidas pela própria categoria. W.G.
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