Escrever é fácil. Você começa com
uma letra maiúscula e termina com
um ponto final. No meio você
coloca a ideia.
Pablo Neruda.
Editorial por Marina Marino
Somos classificadas como
minoria, mas as estatísticas
provam o contrário. Chamam-
nos de fracas, porém sempre
levamosomundonascostas.
Viver sobre um mundo
onde há́ o predomínio de
divisões, de rejeições, de
exclusões nunca foi fácil para
nenhuma mulher. Mas nós
sempre lutamos, batalhamos e
conseguimosabrirespaços.
Escrevemos muitas
histórias ao longo das nossas
existências sobre esse planeta.
Enredos que falam de medo, de
culpa,demágoa,que denunciam
nossas dores. Mas há também
histórias que falam de cura,
superação, de esperança,
protagonizadaspornós.
Nesta edição trazemos
mulheres protagonistas daqui e
de outros cenários; mulheres
que estão nesta realidade e
também as que já partiram;
mulheres deste tempo e a
recordação daquelas que
viveram em outros tempos.
Mulheres que têm o dom de
curar, o dom de alegrar, o dom
deencantar.
Você vai encontrar um
pouco de cada uma delas, em
cada artigo e, quem sabe,
também se identificar com as
históriasvividasecontadasaqui.
Mas o mais importante, sem
dúvida, é reconhecer o esforço
feitoportodas, paramarcarmos
nosso lugar na humanidade. E
issoeuseiquevocêsabefazer...
Boaleitura!