- São 16 anos de casamento e
22 de relação. Há um segredo?
Rodrigo – Casamento se resu-
me ao substantivo paciência.
Amor, respeito, admiração, tudo
é importante, mas a paciência é
fundamental, pois brigas aconte-
cem em qualquer relação.
Vera – Hoje, não se preserva
tanto a família e, logo que surge
uma briga, os casais se separam.
Não somos um casal perfeito, te-
mos nossas diferenças, mas nos
completamos, temos respeito,
amor e carinho. Sou tranquila e
Rodrigo é mais agitado e esse con-
traponto dá o equilíbrio. Além
disso, torcemos um pelo outro e
não disputamos espaços. - Que tipo de pai você é?
Rodrigo – Sou os extremos. Sou
o pai da disciplina, aquele que fala
só com o olhar. E sou o pai brinca-
lhão, que se suja, que se molha e
faz bagunça. Quando nascem seus
filhos, você deixa de fazer as coisas
para você e o foco são eles. - Elas têm veia artística?
Rodrigo – A Maria já falou que
quer seguir na área e eu apoio, só
digo que ela deve crescer com as
próprias pernas. Ela tem um canal
na internet e ganha dinheiro com
isso. Ensino a guardar este dinhei-
ro para comprar suas coisas e seu
carro quando fizer 18 anos.
- Fazendo balanço da carreira,
o que mudou ao longo dos anos?
Rodrigo – Eu sou aquele mesmo
Rodrigo que lutou para estar onde
estou. Quando olho para trás, só
tenho gratidão a Deus e vejo que
todo o esforço valeu a pena. O
destino sempre me colocou mu-
lheres maravilhosas no meu cami-
nho, minha mãe, minha avó... E,
hoje, as quatro mulheres da minha
casa. Sou realizado e quero deixar
um legado na TV brasileira. - Há pontos negativos?
- Nenhum! Lutei para conquis-
tar as coisas e não há porque recla-
mar de nada. Não me incomodo
com a falta de privacidade. Vou ao
mercado, por exemplo, com tran-
quilidade e não me importo de pa-
rar para fazer fotos e dar autógrafos.
Também não tenho problemas
com exposição, quero mais é mos-
trar a família linda que tenho! O
“O esforço valeu a
pena. Sou realizado
e quero deixar um
legado na TV.” (Faro)