14Manual do Construtor Editora Provenzano
naturais. Estes são aterramentos especialmente construídos.
Os eletrodos mais utilizados, entre os padronizados pela
norma NBR-5410:2004, são barras redondas de aço
cobreado, denominadas copperweld, cantoneiras de aço
galvanizado a quente e cabos de cobre nus de no mínimo
50 mm² de seção. Os dois primeiros são eletrodos verticais
e o último é um eletrodo horizontal.
Além dos condutores enterrados ou da fundação utilizada
como eletrodo de aterramento é preciso que haja dentro da
edificação na entrada da instalação, uma barra denominada
pela norma mais recente, BEP (Barramento de Equalização
Principal) e pelas versões anteriores: TAP (Terminal de
Aterramento Principal) ou LEP (Ligação Equipotencial
Principal). Esta barra é que vai impedir que surjam diferenças
de tensão (voltagem) entre os utensílios domésticos perigosas
para as pessoas.
Os fios de proteção denominados PE (fio verde ou verde
amarelo) também denominados fios terra saem de todos os
utensílios e vão para esta barra diminuindo as diferenças de
voltagem entre eles. A BEP é a única parte da instalação
que é ligada diretamente ao aterramento. Nos prédios
grandes, além do BEP devem haver outras barras auxiliares
ligadas a ele e que são denominadas BES (Barramento de
Equalização Suplementar).
Tipos de aterramento construídos
(eletrodos não-naturais)
A norma prevê dois tipos:
•Tipo A, também chamado de aterramento pontual em que
cada descida de condutor de aterramento de um Sistema de
Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é conectada
a um eletrodo. Este tipo de aterramento é reservado a prédios
pequenos (com perímetro até 25 m) e em solos com resistividade
de até 100 ohms.m;
•Tipo B, ou em anel, em que cada descida do SPDA é ligada
a um anel de cobre nu de 50 mm² de seção enterrado a uma
profundidade mínima de 50 cm e a 1 metro de distância do
Aterramentos e problemas com a conexão
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