Editora Provenzano Manual do Construtor 19
para proteção de equipamentos de baixa tensão que reduzem
os efeitos elétricos e magnéticos da corrente de descarga
atmosférica. Devem limitar as sobretensões ocasionadas pela
descargas atmosféricas aos valores suportáveis pelos
equipamentos a serem protegidos. Uma empresa ou um
profissional qualificado também devem ser os responsáveis pelo
projeto e instalação dos protetores contra surtos.
É desejável, também, que as edificações tenham suas instalações
elétricas feitas corretamente com tomadas possuindo o terceiro
pino, destinado ao condutor de proteção, que, ligado a uma
barra de aterramento, é também destinado a conduzir a corrente
de surto, caso necessário.
Há vários grupos no país que estudam a fundo os efeitos das
descargas atmosféricas no nosso dia-a-dia. O IEE/USP (Instituto
de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São
Paulo) contribui com os estudos sobre raios no Brasil, através
do GATDA (Grupo de Alta Tensão e Descargas Atmosféricas).
No período de 21 a 25 de novembro de 2005, acontecerá o
VIII Simpósio Internacional de Proteção contra Descargas
Atmosféricas, em São Paulo, evento organizado pelo IEE-USP,
uma excelente oportunidade de treinamento para os profissionais
que atuam nessa área.
Pará-raios tipo Franklin (abaixo à direita) e gaiola de Faraday (acima e à direita) instalados no ICB (Instituto de Ciências Biológicas),
da Universidade de São Paulo
Dispositivo de Proteção
Contra Surtos (DPS), da
Siemens, para instalação em
quadros de luz
Divulgação
* Hélio Eiji Sueta é diretor de potência e Celso Pereira Braz, diretor
de serviço técnico de equipamentos elétricos, do Instituto de
Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP).