VIAJEMAIS 119quem explora a ilha de carro pode
encontrar grandes visuais o tempo
todo pelas estradas.
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mais alto de toda a ilha, com pou-
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de diferentes pontos da ilha, apesar
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altitude. É possível fazer WUHNNLQ-
gs em ambas as montanhas. Mas é
Rano Kau o mais fotogênico deles,
além de ser bastante acessível para
carros e vans.
Localizado na porção sudoeste,
o Rano Kau tem uma imensa cratera
tomada por água, formando uma
lagoa repleta de plantas aquáticas
e rodeada de vegetação. Nas pro-
ximidades do vulcão, encontram-
se algumas pequenas cavernas com
pinturas rupestres, e o passeio geral-
mente combina as vistas exuberan-
tes da cratera à beira-mar com a visi-
ta ao centro cerimonial de Orongo.
Orongo já foi a vila mais im-
portante do povo Rapa Nui e su-
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de pedra, ao lado de um museu. A
visita a esse sítio arqueológico foi
outro momento em que a presença
do meu guia foi essencial para en-
tender a importância do lugar. Era
ali em Orongo que se realizava o
tradicional ritual do homem-pás-
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século 19. Estudiosos contam que,
naquela época, uma vez por ano apopulação da ilha se reunia ali para
eleger seu novo líder entre os me-
lhores guerreiros de todas as tribos.
Mas a forma de escolher tal líder
deixava qualquer triatleta para trás:
os competidores tinham que descer
o penhasco vulcânico e nadar o mar
revolto até as ilhotas Motu Nui,
Motu Iti e Motu Kao Kao. Uma vez
nas ilhotas, a tarefa era procurar um
ovo de pássaro (o local tem muitos
ninhos) e trazê-lo de volta, intacto, a
nado. O vitorioso governaria a ilha
até o ano seguinte. Hoje, da lenda
do homem-pássaro sobraram ape-
nas os pingentes, pulseiras e brincos
esculpidos em madeira, alumínio,
prata ou madrepérola, vendidos nas
lojinhas de suvenires da ilha.