minutos.
- Você falou de alarmes...
- Olhe – disse Liv, e se aproximou da janela. Apontou um quadradinho preto,
com uma luz vermelha intermitente. – Todas as janelas têm alarme. Simplesmente
não dá para entrar sem que eles disparem. E você está vendo ali em cima? – Tornou
a apontar. – Câmera de vigilância. Eva... – Liv se aproximou e a pegou pelo braço. –
Pode acreditar, você está nas melhores mãos. - E o porão? – perguntou Eva, e lembrou que Liv não conhecia o novo namorado
dela, esse que a acariciava entre as pernas enquanto tentava lhe tirar a vida. - Venha.
Seguiram por um corredor comprido e estreito até chegarem a uma porta. - Já falei da nossa política de portas trancadas?
- Não – respondeu Eva.
- É uma política que implantamos. Damos duas chaves a cada uma das abrigadas.
É uma chave do quarto e outra do corredor correspondente. A do corredor só serve
para aquele andar. Ou seja, não dá para usá-la nos outros corredores. Isso traz mais
segurança, até com relação a furtos.
Liv abriu a porta com uma das chaves. - Você talvez possa me contar um pouco mais enquanto mostro o resto.
- OK.
Desceram uma escada. Tinham pintado o corrimão fazia muito pouco tempo. - Ele não estava em casa quando você fugiu?
- Não.
- Por que você resolveu ir embora hoje, especificamente?
- Fiquei com medo.
- Temos que pegar este elevador – disse Liv, e apontou. – Só dá para chegar ao
porão assim. - OK – disse Eva ao entrar.