Tapeçaria
DELICADO
TRABALHO
Customização ou restauração, são trabalhos que
precisam de muita atenção e técnica. Principalmente
quando falamos da tapeçaria dos nossos antigos.
Conheça a Roma Tapeçaria e os padrões de tapeçaria
do nosso Fusca
Bancos em tecido cinza: 1952 a 1953 (série Zwitter)Bancos revestidos em courvim: 1954/58 (tonalidade única);
1959 a 1a. Série de 1964 (duas tonalidades)Bancos estilo “pijaminha” com revestimento
“limitado na altura”: 1965/À
esquerda,
comparativo
do banco
da 1a. e da
2 a. Série da
linha 1.
produzidas
em 1970.A
restauração e a perso-
nalização de um carro
antigo começa muitas
vezes com uma tela
em branco. Entretanto,
na maioria das ocasiões, já temos
uma referência ou ideia por onde
começar. Pensamos em rodas,
pinturas, se há como recuperar o
visual original ou incrementar.
Entre os aspectos mais impor-
tantes e que frequentemente dei-
xamos para o segundo plano estão
o interior e a tapeçaria dos nossos
antigos. Não há como ter um ex-
terior impecável se a parte interna,
onde passamos a maior parte do
tempo com nosso possante, não
estiver à altura com um belo traba-
lho. Um belo exterior pede por um
acabamento interno coerente.
No caso da linha Volkswagen,
há uma semelhança entre o de-
senho interno dos modelos, masquem conhece sabe que foram
feitas diversas mudanças ao longo
dos anos em acabamento, mate-
riais e formatos.
Aqui mostramos um resumo de
mudanças no padrão de estofado
do Fusca entre 1952 e 1986.
Entre 1950 e 1953, com exce-
ção do Zwitter, foram usados os
bancos “caixote” com tecido claro
e debrum (ou galão) acompanha-
va o tom do tecido. Entre 1954 e
1958, os bancos em tecido foram
oferecidos como opcional e foi
adotado o courvin claro em tonali-
dade única até 1958.
A diferença das capas em cour-
vin de 1958 para a primeira série de
1959 é o uso de courvin em dois
tons e este modelo foi aplicado até- Lembrando que em 1961 e
1962, a VW oferecia a versão mo-
nocromática do interior, com cour-
vin azul ou turquesa.