desenhados para adap-
tar-se aos passageiros,
e não vice-versa”, frase
usada tanto na publici-
dade impressa quanto
nas propagandas de TV.
Outro ponto forte,
melhorado em relação
ao Fusca, era a frena-
gem, os freios passaram
a ser oferecidos com
disco sólido e pinças na
dianteira, em vez do tra-
dicional tambor.
Apesar das melhorias
em relação ao Fusca e da
mecânica tradicional, o
nicho de mercado do VW
1600 possuía fortes con-
correntes, como o recém-
-lançado Chevrolet Opala
e Ford Corcel. Em uma
pesquisa de satisfação
da Revista Quatro Ro-
das, havia reclamações
de ruído interno, portas
que não fechavam direito
e consumo, porém, os
pontos fortes eram: esta-
bilidade, beleza, visibili-
dade, posição de direção
e comandos macios.
Ainda em 1969, a VW
começou a oferecer a
versão 1600-L que vinha
com pintura “saia e blu-
sa” e também a exclusiva
pintura preta. No interior,
os bancos eram revesti-
dos em couro e forração
com buclê, além de um
descansa-braços.
Apesar dos esforços
da Volkswagen em in-
troduzir um modelo de
passeio mais confortá-
vel, espaçoso e, como
dizia nas publicidades da
época, “requintado”, o
VW 1600 sofria do mes-
mo mal de hoje em dia
para um carro: boatos.
Com o boato de que
a VW encerraria a produ-
ção do sedã, ainda mais
depois da chegada da
Variant, as vendas co-
meçaram a minguar. Um
ano após seu lançamen-
to, surgiu o facelift com
para-choques de lâmina
única, estofamento, fri-
sos laterais e em volta
dos faróis. Pouco tempo
depois, em agosto, já
como linha 71, outra mo-
dificação foi incorporada
a linha Variant e lançada
VW 1.600
Acabamento
inferior
dos bancos
restaurado.
Maçanetas
e manivelas
novos.
Bonito detalhe da
costura na lateral
dos bancos.