Grandes Ditadores da História - Hitler & Stalin - Edição 01 (2019-08)

(Antfer) #1

máximo oito meses. Mas houve quem
sobrevivesse durante toda a guerra. E
o sofrimento imposto a seres huma-
nos por seus semelhantes não para-
va por aí. Nos guetos, era proibido às
mulheres engravidarem. As crianças
de até 12 anos, os idosos e os doen-
tes também eram retirados dos gue-
tos. O destino deles? A morte sumá-
ria em lugares especialmente criados
para esse fim.
A humanidade acabava de inven-
tar instalações para assassinatos em
massa: os campos de extermínio. Em
18 de maio de 1940, o campo de con-
centração de Aucshwitz foi aberto e,
em seguida, convertido em campo
de extermínio. Em 22 de junho de
1941, a Alemanha nazista invadiu a
União Soviética comunista. Simulta-
neamente, o Reich esboçou o plano
da “Solução Final”. Em dezembro de
1941, Adolf Hitler tinha, finalmente,
decidido exterminar literalmente os
judeus, as minorias e os soviéticos da
Europa. Em janeiro de 1942, durante
a Conferência de Wannsee, vários lí-
deres nazistas discutiram os detalhes
da “Solução Final da questão judaica”.
E os massacres em massa começaram
na Europa Oriental.
Os nazistas iniciaram a depor-
tação sistemática das populações
de judeus, tanto dos guetos, quan-
to de todos os territórios ocupa-
dos, para os sete campos desig-
nados como Vernichtungslager, ou
campos de extermínio: Auschwitz,
Belzec, Chelmno, Majdanek, Maly
Trostenets, Sobibor e Treblinka
II. O Holocausto foi levado a cabo
metodicamente em, virtualmente,
cada centímetro do território ocu-
pado pelos nazistas. Os judeus e
outras vítimas foram perseguidos e
assassinados brutalmente.
Nos campos de extermínio, os
aptos fisicamente eram selecionados
para trabalhar nas fábricas. Os ou-
tros prisioneiros eram mortos ora em
furgões de gás, ora através de envene-
namento por monóxido de carbono.


Os judeus realizavam as tarefas mais


pesadas. Entre elas, estava a de separar


as roupas e os objetos de valor dos mortos.


Eles também eram obrigados a jogar nos


fornos crematórios, ou em valas abertas,


os cadáveres que outros prisioneiros


judeus retiravam das câmaras de gás.


Nessa tortura psicológica, eles, muitas vezes,


reconheciam entre os pertences, ou


entre os corpos, parentes, filhos, amigos


e vizinhos. Em Treblinka,


a expectativa de vida dos internos não ia


além de poucas semanas


Fotos: Divulgação/ Still Picture Branch (NNSP) do National Archives and Records Administration
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