PENSATA
entendimento, não! As tecnologias disruptivas beneficiam
os que têm coragem de ser pioneiros, testar, arriscar e bus-
car soluções que venham diferenciar seus serviços da con-
corrência, que, pode ter certeza, logo logo poderá ter um
robô atendendo os clientes e irá roubar seus consumidores
por ter mantido os olhos e as portas abertas para inovação.
A seguir, enumerei sete passos que devem ser segui-
dos para adoção da IA. Respeitá-los poderá ser defi-
nitivo para o sucesso ou fracasso da implementação
e para alcançar os resultados que você espera com a
automação. Vamos a eles:
1
Identifique com clareza qual a dor que o modelo de
rede neural irá curar.
2
Mapeie todos os processos e busque entender
como replicar a regra de negócios nos algoritmos.
3
Prepare os dados para treinamento dos modelos
de redes neurais.
4
Aplique o treinamento e a interação do modelo
(pode variar uma semana, semanas ou meses, de-
pendendo do projeto).
Uma analogia interessante é a de um trainee. Após a con-
tratação de um trainee, você deve treinar esse novo pro-
fissional. Se o treinar de forma errada, ele irá apresentar
uma péssima performance e terá as respostas erradas para
a tarefa a que foi designado. Aqui, vale a mesma lógica.
O analista e visionário em tecnologias emergentes Phil
Fersht também destrói alguns mitos da IA, especialmen-
te no que diz respeito à automação de processos robóti-
cos (RPA). O primeiro deles é de que os robôs substituem
pessoas diretamente. “Trata-se de aprimorar processos e
melhorar a qualidade da força de trabalho e não eliminar
empregados com robôs”, escreve o autor.
“A maior parte dessas iniciativas é ainda direcionada
para projetos pontuais e não para projetos escaláveis. A
RPA é uma porta de entrada para digitalizar processos
e liberar o tempo do recurso humano para que possa
focar atividades de maior valor. RPA é um catalisador
para trazer mais inteligência operacional, mas não é
inteligente por si mesma”, acrescenta, derrubando ou-
tra falsa expectativa de que a automação pode escalar
rapidamente e ter impacto dramático nas organizações
em poucos meses e de que entrega inteligência sozinha.
Então, devo deixar de lado a crescente tendência e evo-
lução da IA? Ainda não é o momento de investir? No meu
Alguns mitos da IA, especialmente no que diz respeito à automação de processos robóticos (RPA):
o primeiro deles é de que os robôs substituem pessoas diretamente