há suspeita de dissecção de aorta. Porém, ambos ainda têm alto custo. Aortografia,
além de invasiva, necessita de contraste iodado. O ECO TE tem como ponto cego o
arco aórtico, geralmente pouco visualizado em razão da interposição de brônquios
(Tabela 15.1).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Diagnósticos diferenciais para dissecção de aorta abrangem síndromes coronarianas
agudas, AVC, pericardites, tromboembolia pulmonar, endocardite infecciosa com
insuficiência aórtica aguda, pneumotórax hipertensivo, ruptura esofágica e tumor de
mediastino.
Tabela 15.1 Relação entre os exames de imagem para as síndromes aórticas agudas.
ECO TT ECO TE RNM TC
Fatores relacionados com a imagem
Avaliação abrangente da aorta + ++ +++ +++
Reconstrução em 3D − − +++ +++
Funcionalidade +++ +++ + +
Caracterização tecidual + + +++ +++
Fatores clínicos
Portabilidade +++ ++ − −
Acesso ao paciente/monitoramento +++ +++ + ++
Rapidez +++ ++ − −
Uso de contraste − − ++ +++
Exposição à radiação − − − ++
ECO TT: ecocardiograma transtorácico; ECO TE: ecocardiograma transesofágico;
RNM: ressonância nuclear magnética; TC: tomografia computadorizada.
TRATAMENTO CLÍNICO NA FASE AGUDA
CUIDADOS INTENSIVOS ATÉ DECISÃO TERAPÊUTICA DEFINITIVA
O primeiro passo, havendo suspeita de dissecção, é manter o paciente sob
monitoramento hemodinâmico contínuo. A terapia medicamentosa deve se iniciar o
mais cedo possível, objetivando controle da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca
(FC). Monitoramento de pressão arterial média (PAM), oxigenação, débito urinário,