quarteirões, velocidade ≤ 4,8 km/h. A probabilidade de má evolução pós-operatória é
maior nesse grupo de pacientes.
Nota: 1 MET (equivalente metabólico) equivale a um consumo de oxigênio de 3,5
mL/Kg.min (energia suficiente para um indivíduo se manter em repouso).
Posteriormente, deve-se estabelecer o risco intrínseco associado ao tipo de
procedimento (Tabela 30.1) e o risco do paciente para complicações cardiovasculares.
Estratificar o risco conforme protocolo de preferência (Tabela 30.2 e Quadro 30.1).
Por fim, decidir sobre a necessidade de testes para avaliação complementar
(Tabela 30.3), adequar o tratamento, efetuar acompanhamento perioperatório e
planejar terapêutica a longo prazo.
Tabela 30.1 Tipos de operação de acordo com as taxas de complicações cardíacas
perioperatórias.
Risco (%) Tipo de operação
Alto (≥ 5)
Vasculares periféricas e da aorta e grandes vasos
Emergência
Intermediário (1 a 5)
Endarterectomia de carótida e correção endovascular
de aneurisma de aorta abdominal
Cabeça e pescoço
Neurológicas
Intraperitoneais e intratorácicas
Ortopédicas
Urológicas e ginecológicas
Baixo (< 1)
Procedimentos endoscópicos e superficiais
Mamas
Oftalmológicas
Tabela 30.2 Fatores de risco associados a complicações cardíacas perioperatórias
segundo Lee e Reilly.
Fatores de risco Número de variáveis Classe de risco
Cirurgia de alto risco
Doença arterial coronariana
Insuficiência cardíaca
Nenhuma I
1 II
2 III