HIPOPOTASSEMIA
Aumento da amplitude da onda U; P apiculada e depressão do segmento ST e da onda
T.
HIPERCALCEMIA
Encurtamento e eventual desaparecimento do segmento ST.
HIPOCALCEMIA
Retificação e aumento da duração do segmento ST com consequente aumento do
intervalo QTc.
EFEITO DIELÉTRICO
Baixa voltagem do QRS (< 0,5 mV no plano frontal e < 1 Mv em precordiais). Causas:
derrame pericárdico volumoso, doença pulmonar obstrutiva crônica, obesidade,
anasarca, hipotireoidismo e doenças infiltrativas cardíacas.
EMBOLIA PULMONAR
Taquicardia sinusal, atraso final de condução no ramo direito, desvio abrupto do eixo do
QRS para a direita e negativação de ondas T na parede anterior do ventrículo
esquerdo. Pode ocorrer a clássica morfologia S1Q3T3.
COMPROMETIMENTO AGUDO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Ondas T negativas gigantes (onda T cerebral), semelhantes à isquemia subepicárdica;
aumento do intervalo QTc; reversibilidade das alterações.
PERICARDITE
Onda T. Na fase inicial, apresenta-se pouco aumentada e simétrica; por característica,
não mostra inversão enquanto ocorrem manifestações de elevação do ST; pode
apresentar inversão na fase crônica da doença, após a normalização do ST, mas,
quando isso acontece, raramente é profunda o suficiente para se assemelhar ao
padrão da onda T isquêmica.
Segmento ST. Elevação difusa com concavidade superior; não existem ondas Q
associadas; não respeita a topografia de paredes ventriculares irrigadas por coronárias
como no infarto agudo do miocárdio; Pode ocorrer depressão do segmento PR.
LAUDO DE ELETROCARDIOGRAMA
Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia^1 sobre análise e emissão
de laudos eletrocardiográficos, recomenda-se a seguinte padronização.
LAUDO DESCRITIVO
Análise do ritmo e quantificação da FC; análise da duração, amplitude e morfologia da
onda P e duração do intervalo PR; determinação do eixo elétrico de P, QRS e T;