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Onda T apiculada pode sugerir isquemia miocárdica, hiperpotassemia, hipertrofia
miocárdica e variantes da normalidade. Já a inversão da onda T tem como causas a
isquemia subepicárdica, as cardiopatias dilatadas ou hipertróficas e as doenças
cerebrovasculares com isquemia ou sangramento de sistema nervoso central (T
cerebralis).
Por sua vez, a onda Q patológica (> 1/3 da onda R adjacente ou com duração >
0,04 s) pode ter causas não isquêmicas, como em indivíduos brevilíneos ou obesos (Q
inferior por elevação do diafragma), doença pulmonar obstrutiva crônica (ondas Q em
precordiais direitas por desvio do eixo cardíaco e abaixamento do diafragma), fibrose
miocárdica não isquêmica (cardiopatia hipertrófica dilatada, doença de Chagas,
esclerose sistêmica, amiloidose), técnica incorreta (eletrodos precordiais em posição
superior – próximos à clavícula), entre outras.
Quadro 4.1 Causas de elevação do segmento ST.
Secundária a hipertrofia ventricular esquerda (traçado 1)
Secundária a defeitos de condução (bloqueio de ramo esquerdo) e atrasos de condução intraventriculares não específicos (traçado 2)
Pericardite (traçado 3)
Repolarização precoce
Variante de normalidade (V2 e V3)
Infarto agudo do miocárdio prévio/aneurisma
Infarto agudo do miocárdio com reperfusão espontânea
Síndrome de Brugada (traçado 7)
Síndrome de Wolf-Parkinson-White (pré-excitação)
Síndrome de Takotsubo (síndrome do balonamento apical)
Hipercalcemia
Hiperpotassemia (traçado 4 – padrão pseudoinfarto)
Angina de Prinzmetal