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emergência para atendimento inicial. Algumas medidas terapêuticas já devem ser
tomadas enquanto se obtêm história e exame físico dirigidos para doença
cardiovascular e outras doenças potencialmente fatais, como dissecção de aorta,
pneumotórax, tromboembolia pulmonar etc. (Quadro 7.1).
Quadro 7.1 História e exame físico de pacientes com dor torácica.
História
Antecedentes (HAS, DM, DLP, tabagismo, DAC prévia, história familiar)
Tipo e características da dor
Alergias a fármacos
Pesquisar contraindicações aos fármacos
Exame físico
PA em MSD e MSE
Pulsos nos quatro membros
Avaliar perfusão
Avaliar sinais de congestão
Ausculta cardíaca
Ausculta pulmonar
Saturação de O 2
HAS: hipertensão arterial sistêmica; DM: diabetes melito; DLP: dislipidemia; DAC:
doença arterial coronariana; PA: pressão arterial; MSD: membro superior direito; MSE:
membro superior esquerdo.
O ECG de 12 derivações é fundamental e deve ser feito em até 10 min da
admissão. Devem-se incluir as derivações V3R, V4R, V7 e V8 se houver suspeita de
isquemia de ventrículo direito ou de parede dorsal de ventrículo esquerdo.
CONDUTA NA SALA DE EMERGÊNCIA
Deve-se garantir acesso venoso calibroso, ofertar oxigênio via cateter ou máscara e o
paciente deve ser mantido sob monitoramento contínuo com cardioscopia, pressão
arterial não invasiva e saturação periférica de O 2. Também deve estar disponível
desfibrilador com função de marca-passo transcutâneo (Quadro 7.2).
Quadro 7.2 Conduta na sala de emergência.