Clipping Jornais - Banco Central (2022-04-24)

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Banco Central do Brasil

Jornal Correio Braziliense/Nacional - Opinião
domingo, 24 de abril de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Brasil encerra mais uma semana com resultados
positivos no combate ao coronavírus. Como ocorre
desde meados de fevereiro, a média móvel de casos e
de mortes por covid-19, em sete dias, voltou a recuar e
segue com tendência de queda. Na sexta-feira, o painel
do Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(Conass) registrou 8. 068 diagnósticos positivos.
Comisso, a média móvel ficou em 13. 056 infecções,
contra 17. 620 no mesmo dia uma semana atrás. Em
relação aos óbitos, foram 51 dois dias atrás, com média
de 93 contra 112 no mesmo período anterior. Vale
registrar que o Distrito Federal e cinco estados - Goiás,
Mato Grosso, Piauí, Roraima e Tocantins - não
divulgaram dados sobre a doença na sexta-feira.


De forma mais ampla, a redução nas taxas dos
principais indicadores de gravidade da pandemia segue
tendência internacional pelo menos desde o final de
março. Dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), divulgados na última quinta-feira, mostram que
na semana epidemiológica de 11 a 17 de abril foram
registrados mais de 5 milhões de infecções e mais de
18 mil mortes por covid-19 em todo o mundo. Apesar de
assustadores, os números embutem uma boa notícia:


apontam queda de 24% na quantidade de casos e de
12% na de óbitos, na comparação com a semana
anterior.

Conforme o boletim da OMS, os cinco países onde mais
ocorreram mortes por coronavírus na semana analisada
foram Estados Unidos (3. 076), Rússia (1. 784), Coreia
do Sul (1. 671), Alemanha (1. 227) e Itália (944). O
Brasil, que figurava na quinta posição na semana
epidemiológica anterior, não aparece nessa relação
mais recente. Também não está entre os cinco que
mais registraram novos casos da doença, encabeçada
pela Coreia do Sul (972 mil). Em seguida vêm França
(827 mil), Alemanha (769 mil), Itália (421 mil) e Japão
(342 mil).

No Brasil, outra boa notícia é o avanço da imunização.
Até a sexta-feira, mais de 80% dos habitantes com 5
anos ou mais -público alvo da campanha nacional -
estavam completamente vacinados (duas doses ou
dose única; e 52% tinham tomado injeção de reforço. As
crianças de 5 a 11 anos são as que mais preocupam
cientistas hoje. Nessa faixa, apenas 56% tinham tomado
a primeira dose. E somente 24% haviam concluído o
ciclo vacinal, com as duas doses do imunizante.

Por conta disso, apesar de considerar que a terceira
onda de covid-19 desencadeada pela variante ômicron
está perto da extinção no Brasil, pesquisadores da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendaram que o
governo intensifique a vacinação do público infantil e a
aplicação de terceira e quarta doses em pessoas com
idade mais avançada. Também defenderam a
continuidade do uso da máscara em transporte coletivo
e ambientes fechados. São medidas, alertaram, que
podem reduzir os riscos de surgimento de novas
variantes do vírus e de uma indesejável reviravolta na
tendência de queda nos indicadores de gravidade da
pandemia.

Na sexta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
deu novos sinais de que o governo já considera sob
controle o combate ao coronavírus no país. Ele assinou
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