Escrever é fácil. Você começa com
uma letra maiúscula e termina com
um ponto final. No meio você
coloca a ideia.
Pablo Neruda.
Editorial por Marina Marino
AMOR À ESCRITA
Temos um time de colunistas
aqui naRevistaque ama escrever. O
leitor já percebeu isso, porque esse
amor, essa paixão, transborda nas
linhas e entrelinhas enquanto
falamos de leitura, de livros, de
comunidadesliterárias,deautores...
Cadaumdenóstemseuestilo,
claro,suamaneiradeinteragircoma
linguagem literária. Uns são mais
suscintos, gostam de usar uma
linguagemenxuta.Outrossecolocam
sempre dentro do que escrevem,
mostrando que a fusão entre eles e
suaescrita étotal.
Além disso, temos nossas
manias. Há quem viva com um
caderno e uma caneta ao lado,
anotando tudo o que lhe vem à
mente, para que nenhuma ideia
escape. Há quem acorde de
madrugada, numa espécie de ritual,
paraescreverenquantoosilêncioda
cidadesefazpresente.Etemtambém
quemseencantacomoquedescobre
poraíeescreve,escreve...
Nesta edição você vai sentir
maisumavezesteamorquedescrevi
acimaevai,serepararbemcomesse
olharde leitor que nos segue e nos
conhece, identificar o que nos
motivouaescrita.
Adriana Santiago, além de sua
játradicionaldicadeleitura,publica
umtextolindosobreoRiodeJaneiro,
cidadequevisitourecentemente.João
Scortecci remexe sua caixa de fotos
antigas e escreve sobre seus
encontroscomLygiaFagundesTelles,
quenosdeixouemabril.
Marlene von Seckendorff, em
sua coluna de entrevistas, nos
apresenta Anderson Borges Costa,
umapaixonado pela escrita, que vai
integrarnossotimeembreve.
Meire Marion escreve sobre o
aconchego da leitura dos contos de
fada, para os pequenos leitores.
EliaquimBatistausasuaescritapara
incentivarjovensautores.