Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-15)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Política
domingo, 15 de maio de 2022
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Podemos, depois na União Brasil) derreteu, Eduardo
Leite (que negou convite do PSD e ficou no PSDB) fez
um recuo estratégico, Luciano Bivar (União Brasil)
rompeu com o grupo e se lançou pré-candidato.


Refratário à sua inclusão como parte da terceira via,
Ciro ampliou o diálogo com os setores de centro-direita
empenhados na fabricação da alternativa, mas seu
nome sofre resistência principalmente por causa das
divergências na seara econômica e pela fama de
intransigente.


Presidenciável do Novo, Felipe d'Avila também se
distanciou das tratativas sobre aglutinação e prega voto
nulo caso se configure um embate direto entre Lula e
Bolsonaro. 'Nenhum dos dois tem credibilidade para
honrar as propostas e o projeto do partido Novo', diz o
também cientista político. A anulação do voto é também
a proposta defendida pelo empresário João Amoêdo,
que foi candidato do Novo à Presidência em 2018 e
desistiu da campanha neste ano após conflitos com
uma ala bolsonarista da sigla. 'Não consigo apoiar
nenhum dos dois', diz. Para Amoêdo, Bolsonaro é
intragável 'por todos os erros que cometeu do ponto de
vista econômico, ambiental, internacional', e Lula 'tem
um histórico muito ruim de corrupção do PT e em
nenhum momento sinaliza reconhecer erros cometidos,
passando a mensagem de que poderá repeti-los'.


Com a constatação de que dificilmente Lula e Bolsonaro
deixarão o topo da corrida, um raciocínio de certa forma
paliativo passou a circular entre diferentes atores desse
segmento nas últimas semanas. A ideia é defender que
haja uma ou mais candidaturas ao menos para elevar o
nível do debate Tem muita gente que fala assim: 'Mas [o
candidato] pode não chegar no segundo turno: Pode',
reconheceu Paulo Hartung, ex-governador do Espírito
Santo que hoje transita entre os universos político e
financeiro, em entrevista ao Canal Livre, da Band, no
início deste mês.


A visão de Hartung, repetida por colegas dele na
empreitada, é a de que a centro-direita não pode perder
a oportunidade de levar seus projetos para a arena
eleitoral e deve usar seu resultado nas urnas, qualquer


que seja ele, para negociar apoio no segundo turno com
base em agendas e propostas. As projeções mais
otimistas fala mem alcançar um patamar de 10%, mas,
diante do quadro hostil, uma fatia de 5% já seria
comemorada' Ele [candidato] vai ser influente no
segundo turno, vai ajudar a decidir o rumo do país e o
programa que o Brasil vai seguir de agora para a frente',
completou. A hipótese não é dita às claras por ninguém,
mas a tendência, nesse caso, seria baixar as armas e
buscar algum acordo como PT. O ex-governador, que
foi do MDB, do PSB e do PSDB, já colaborou com o
apresentador Luciano Huck (que trocou a política pela
manutenção da carreira na TV Globo) e com Leite. A
aposta da vez nos círculos que insistem na terceira via é
mais Tebet do que Doria, pela alta rejeição do tucano
entre eleitores. "Eu não discuto segundo turno agora,
antes do resultado do primeiro, nem sob tortura', diz
Hartung à Folha, sobre escolher entre Lula e Bolsonaro.
'É hora de produzir uma alternativa à polarização',
segue ele, que em 2018 apoiou Fernando Haddad (PT)
no segundo turno 'pela questão democrática'. O
Derrubando Muros, grupo independente que reúne
cerca de cem empresários, acadêmicos e profissionais
de várias áreas, viu florescer entre os membros o apelo
para que as forças não se dispersem. O movimento
abriga simpatizantes de um nome alternativo e de Lula,
mas abomina Bolsonaro. A ideia de que é preciso baixar
as expectativas sobre resultado eleitoral de uma
candidatura alternativa aos polos e ajudar a qualificar o
debate ganhou adesões na organização, segundo seu
coordenador, o sociólogo e empresário José Cesar
Martins. 'Independentemente de crescer ou não, uma
liderança do centro precisa estar lá lpam defender um
programa liberal na economia e democrático nos
costumes e na política', diz ele.

Posição no segundo turno

Lula x Bolsonaro

PRÓ-LULA

* Aloysio Nunes O senador tucano disse que a terceira
via 'não existe" e declarou voto no petista já no primeiro
turno, em vez de apoiar o pré-candidato do PSDB, João
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