VOX - #12

(VOX) #1

94 REVISTAVOX.COM | ABRIL 2019


ara finalizar a traje-
tória dos nomes por
trás das grandes fes-
tas da Alta Paulista
nada melhor do que
contar a história do
dracenense Marcos
Hashimoto. Um jovem que – como
muitos outros na época da escola se
engajavam nas causas do Grêmio
Estudantil e ainda tinham uma banda
musical – transformou sua liderança
e paixão pela cultura em negócios. O
educador físico e fotógrafo comanda
a Vegas Party, que começou como
uma pequena
comemoração de
aniversário e hoje
é um dos eventos
mais disputados
da região.

NA ESCOLA,
O INÍCIO
O espírito
empreendedor
para festas
de Marcos foi
despertado ainda
na adolescência.
Membro do Grê-
mio Estudantil,
ele já organizava
pequenos even-
tos, se destacan-
do pela liderança
entre os jovens.
Nesta época também tinha uma
banda com amigos. Eles ensaiavam
para apresentação no festival de mú-
sica da escola, quando despertaram o
interesse dos demais alunos, criando
seu primeiro público.
A partir dali começaram a tocar
em outros eventos da cidade, fazendo
que Marcos organizasse um festival de
bandas no Xadrez Tênis Clube. “Foi o
primeiro evento que organizei aberto
ao público”, recorda.
Anos depois desta experiência e
com a percepção de mercado, já que as
principais casas noturnas de Dracena

estavam com eventos enfraquecidos,
ele resolveu trilhar um novo caminho.
Nesta época já era educador físico e
fotografava para os grandes eventos
da região, como a Black Party, de Xitão
Ribeiro, em Adamantina.
“Tinha vontade de fazer uma festa
na qual gostaria de ir. Ou seja, produzir
um evento pensado como se eu fosse o
convidado”, disse.

O DONO DA FESTA
Para a ideia sair do papel e aprovei-
tando a proximidade do seu aniversá-
rio, Marcos reuniu quatro amigos que

também comemoravam idade nova
em datas próximas e propôs organizar
uma festa diferente: a Vegas Party. “A
ideia era trazer algo novo, diferente,
uma festa que fosse lembrada por
todos que participassem e despertasse
o interesse de quem não tivesse ido”.
Para dar um estilo temático eles
investiram em cada detalhe, desde a
decoração até os músicos, o projeto
Live 2 Life, principal atração das festas
de Adamantina na época. “Esperá-
vamos cerca de 150 pessoas, mas deu
quase 400. Foi um sucesso, todos
que foram curtiram e aproveitaram”,
relembra.

Depois da primeira edição, mais
dois eventos no estilo em que o convi-
dado leva o que bebe e com nome na
lista foram organizados pelo drace-
nense.
“Era uma festa intimista, para pou-
cos amigos, e o lugar era secreto, pois
só divulgávamos no dia, uma proposta
nova, feita com bastante capricho e
bem organizada. As coisas foram dan-
do certo até que um dia resolvemos dar
um passo maior e realizar um evento
mais estruturado”.
A primeira edição da Vegas Party
aberta ao público foi sucesso de bilhe-
teria. “Decidimos
o nome de Vegas
principalmente
pelo slogan “o
que acontece em
Vegas, fica em Ve-
gas”, já que a ideia
central era poder
curtir sem medo
de ser feliz: se
divertir, dançar,
cantar, pular sem
ser rotulado”.
Com a reper-
cussão outras
festas começaram
a ser organizadas
com a assina-
tura de Marcos
Hashimoto em
parceria com
outros empresários. “Além da Vegas
Party e a Vegas Sunshine, distintas,
temos a ‘De Buenas’, um evento que
começou em uma chácara e logo depois
expandimos, se tornou a “irmã caçula”.
Em 2018 também realizamos, em par-
ceria com Raízes Café e Rafael Chitero,
a Black Party que há anos era uma das
festas mais tradicionais da cidade”.

OS DESAFIOS
Quem vê o sucesso das festas
organizadas por Marcos Hashimoto
não imagina os desafios enfrentados.
Ele já encarou evento com chuva, outro
com a temperatura em 7° Celsius e até

P

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