VOX - #11

(VOX) #1

26 REVISTAVOX.COM | DEZEMBRO 2018


Não é apenas questão de vai-
dade. Todos sabemos que, com o
passar dos anos, é comum os seios
perderem volume, causando flaci-
dez na pele e, consequentemente,
a queda da mama – uma das mais
constantes reclamações entre as
mulheres.
Com o avanço da medicina e
profissionais capacitados esta situ-
ação pode ser contornada através
da cirurgia de remodelamento da
mama, chamada mastopexia. O
método permite a reparação da
flacidez dos seios, deixando-os
rígidos e elevados novamente.
De acordo com o cirurgião plás-
tico Mario Gregório (CRM 126.759)
a mastopexia pode ser realizada
de duas maneiras: com ou sem a

colocação de próteses de silicone.
Quando não há a colocação de pró-
teses o excesso de pele é retirado e
a mama é apenas reposicionada. A
mastopexia sem prótese é indicada
para pacientes que desejam levan-
tar as mamas, sem aumentar seu
volume. É necessário que a pacien-
te tenha uma quantidade maior de
tecido mamário, mais denso e sem
flacidez de pele excessiva.
Segundo o cirurgião, a utiliza-
ção do implante de silicone depen-
de da textura e densidade do tecido
mamário. “Se a mama for muito
flácida, com excesso de pele, pode
ser necessário o uso de um implan-
te pequeno para dar mais firmeza”.
O médico explica que as masto-
pexias podem resultar em três pos-

Cirurgião plástico Mario Gregório fala sobre


método que repara a flacidez dos seios


MASTOPEXIA


MARIO GREGÓRIO
CRM 126.759

CLÍNICA BONINI
Avenida Rio Branco, 180
Adamantina/SP
(18) 3522-8090

sibilidades de cicatrizes:
a periareolar (ao redor
da aréola), a vertical e
a em ‘T invertido’. “Nas
mamas pequenas, com
pequeno excesso de pele,
podem ser tratadas com
a inclusão de implante
mamário e retiradas de
pele ao redor da aréola,
resultando em uma cica-
triz periareolar”.
No caso de mamas
com excesso de pele in-
termediário, com conte-
údo mediano, Gregório
afirma que poderão ser
tratadas com ou sem a
necessidade do uso de
implantes mamários, e
terão uma cicatriz resul-
tante ao redor da aréola
e com um ramo vertical
até o sulco mamário -
chamada de cicatriz vertical. Já no
caso das mamas que apresentam
base larga, seu conteúdo total-
mente disposto na região mamá-
ria inferior, muito caídas e pele
bastante excedente, estas poderão
ser tratadas com uso ou não de
implantes mamários e o ajuste dos
excessos irão determinar o forma-
to das cicatrizes tipo ‘T Invertido’”,
finaliza o cirurgião plástico.
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