ROBERTO CAMPOS NETO
Banco Central do Brasil
Jornal O Globo/Nacional - Especial
sábado, 28 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
Clique aqui para abrir a imagem
Autor: GABRIEL SHINOHARA
O ano passado foi de consolidação da popularização do
Pix no dia a dia das pessoas. A ferramenta de
pagamentos instantâneos do Banco Central (BC),
que começou de forma discreta no fim de 2020, entrou
de vez no cotidiano do brasileiros em 2021. Já é usada
por mais de 117, 5 milhões de pessoas e 9 milhões de
empresas, muitas delas se 'bancarizando'
eletronicamente com a novidade. 'Faz um Pix'
substituiu, em grande medida, o 'crédito ou débito', de
forma ainda mais inclusiva que os cartões.
- O reconhecimento do valor do Pix pela sociedade é
um motivo de grande orgulho para o BC. Ainda há
várias novas funcionalidades do Pix a caminho, que vão
garantir mais eficiência e estimular a competição na
intermediação financeira -diz o presidente do BC,
Roberto Campos Neto, vencedor do Faz Diferença na
Categoria Economia. - O Faz Diferença coroa a
capacidade de uma equipe unida e talentosa de
conceber e desenvolver projetos que impactam
positivamente a sociedade.
A ideia original era criar um modelo que integrasse todo
o sistema financeiro e permitisse pagamentos
instantâneos e gratuitos para a população. Ao assumir
o BC, em 2019, Campos Neto, entusiasta da
modernização do sistema financeiro, viu no Pix um
projeto promissor para a agenda de tecnologia da
autoridade monetária do país.
- O Pix mostrou que, com um time qualificado, e mesmo
com poucos recursos, o BC conseguiu entregar um
projeto de relevante impacto para a sociedade. O efeito
tem sido uma maior eficiência no mundo dos
pagamentos, com inclusão e redução de custos para as
pessoas e as empresas. Milhares de novos negócios,
sobretudo de micro e pequenos empreendedores,
tornaram-se viáveis - afirma Campos Neto.
Apesar dessa revolução, o presidente do BC vive hoje
outros desafios, além da ampliação do Pix, como fazer
deslanchar o Open Finance, consolidar a autonomia do
BC e combater a maior inflação em três décadas, em
um cenário externo desafiador. Isso depois de ter
levado a taxa de juros ao menor patamar da história: 2%
ao ano, na esteira da pandemia. Hoje, o BC faz um dos
seus mais acentuados ciclos de alta dos juros em
décadas.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Bacen, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central, Banco
Central - Perfil 1 - Banco Central do Brasil, Banco
Central - Perfil 1 - Pix, Banco Central - Perfil 1 - Roberto
Campos Neto, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central,
Banco Central - Perfil 2 - Pagamentos instantâneos,
Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco Central -
Perfil 3 - Banco Central do Brasil