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Revista Isto é/Nacional - Brasil
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas
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Autor: Germano Oliveira, com Marcos Strecker e Ana
Viriato
O caso do PSDB - Perto de completar 34 anos de
existência, o PSDB nunca esteve tão próximo de
acabar. O atual imbróglio, que levou João Doria a
desistir da candidatura, expôs as mazelas de um
segmento do partido que travava uma luta árdua para
manter o legado histórico de uma legenda defensora da
social-democracia, arquitetada por gente como FH,
Covas, Teotônio, entre outros. Foi a esse grupo que
Doria se alinhou. A luta se deu contra um outro grupo, o
fisiológico, que tentou o tempo todo entregar a sigla nos
braços do bolsonarismo. Nesse jogo, Doria sofreu todo
o tipo de traição, a começar pela Executiva Nacional,
por Aécio, Jereissati, Eduardo Leite, etc, que não
conseguiram esconder a pretensão de transformar o
partido numa linha auxiliar do Centrão.
Arapuca - Antes de destruir o partido, a turma liderada
pela cúpula do partido, sob coordenação de Aécio,
resolveu aniquilar a candidatura de Doria. Assim,
armou-se uma arapuca. Primeiro, concordaram com as
prévias, imaginando que Doria perderia. Depois, criaram
a farsa de que o candidato da terceira via, com MDB e
Cidadania, seria escolhido por pesquisas.
Fajutice - A direção do PSDB, então, escolheu Paulo
Guimarães para elaborar a pesquisa. O publicitário é ex-
assessor de Aécio. E, com base numa pesquisa fajuta,
as lideranças da terceira via disseram que Simone
Tebet seria melhor opção, mas em todos os demais
levantamentos Doria obteve o dobro de chances do que
a emedebista. Um jogo para tirá-lo do páreo.
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