feedback neural
achar uma maneira de redu-
zir a memória de medo, sem
invocá-la conscientemente.
“Percebemos que, mesmo
quando os voluntários esta-
vam apenas descansando,
podíamos ver breves mo-
mentos em que o padrão de
atividade cerebral flutuante
possuía características par-
ciais de memórias de medo
específicas, mesmo que os
voluntários não estivessem
conscientes disso. Como
podíamos decodificar esses
padrões cerebrais rapida-
mente, decidimos dar uma
recompensa para os participantes – uma pequena quantia
em dinheiro – toda vez que detectávamos essas característi-
cas da memória.”
Os pesquisadores repetiram o procedimento por três dias.
Foi dito aos participantes do experimento que a recompensa
financeira que iriam receber dependia de sua atividade cere-
bral, mas eles não sabiam como isso aconteceria. Ao conec-
tar continuamente padrões sutis de atividade cerebral a cor-
rentes elétricas, os cientistas esperavam superar a memória
do medo. “As características da memória, que foi previamen-
te sintonizada para prever o doloroso choque, foram repro-
gramadas para prever algo positivo”, explica a neurocientista
Com o uso desse
método, pacientes
podem evitar o
estresse associado
com terapias
de exposição e
os efeitos colaterais
causados por
medicações; porém,
ainda não
se sabe ao certo
que destino
seria dado à
emoção “descolada”