Fusca & Cia - Edição 130 (2019-01)

(Antfer) #1
popularmente conhecido como “cálice”,
que acompanharia o besouro nacional
até o final de 1973. O botão da buzina,
conforme já mencionado, ainda preser-
vava o emblema com o lobo e o castelo
da cidade alemã de Wolfsburg – por
outro lado, a fábrica havia substituído
a peça do capô dianteiro, que agora
ostentava o belo brasão de São Ber-
nardo do Campo. À frente do volante,
o painel passava a exibir velocímetro
com ponteiro de acrílico fornecido pela
empresa nacional Horasa. E era o único
instrumento do painel, já que o Sedan
1960 ainda não contava com marca-
dor do nível de combustível – surgido
apenas no ano seguinte –, sem falar na
ausência da alça de mão (popular PQP)
acima do porta-luvas.
Ainda no painel, a chave de
ignição ficava posicionada ao lado

início de 1961. Sem falar no chassi,
que continuaria a vir da matriz alemã
até o ano de 1962, quando a fábrica
apontava o índice de nacionalização
em pouco mais de 90%.

PADRÃO DE ÉPOCA
Mas são as novidades apresenta-
das pela fábrica nos besouros produ-
zidos entre a 2ª. Série de 1959 e todo
o ano de 1960 que tornam o período
interessante. Lançada em julho de
1959, a versão inaugurou diversos pa-
drões estéticos que acompanhariam o
Sedan nacional ao longo das próximas
décadas. A começar pela própria ma-
çaneta das portas, que abandonaram
o antigo sistema “porta de geladeira”,
de puxar, em favor de um novo modelo
com botão de apertar.
Na cabine, o destaque era o volante

Relíquia


O CHASSI DO FUSCA NACIONAL CONTINUARIA


A VIR DA MATRIZ ATÉ O ANO DE 1962

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