IMPRESSÕES AO DIRIGIR
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L200 GLS PREMIUM
do Sul serão os últimos a receber a
picape, que chegará antes aos demais
países de Ásia e Pacífico Sul, Oriente
Médio, Europa e África, nessa ordem.
Na Tailândia e Austrália, as vendas já
começaram. O maior impasse é que
as operações da Mitsubishi no Brasil
dependem do Grupo Souza Ramos,
que controla a marca no país. Vale
lembrar que o novo Pajero Sport foi
lançado na Austrália em 2015, mas só
agora está em pré-venda no Brasil.
Totalmente repaginada, a nova
L200 ficou tão bem resolvida quanto
o novo Pajero e aderiu à nova identi-
dade visual da Mitsubishi, já utilizada
no Eclipse Cross. Na picape, porém,
essas mudanças caíram como uma
luva. Os faróis ganharam destaque.
Foram afilados e atualizados com um
Na cabine, plástico
rígido no painel e nas
laterais das portas
Volante multifuncional de quatro raios deve ser uma das novidades da versão nacional. Quadro de instrumentos e layout
do painel seguem o estilo e a distribuição da L200 atual. Controle de descida é um dos itens do pacote de novas tecnologias
filete de led como luz diurna. Têm
ainda um aplique cromado de mui-
to bom gosto na base, que segue em
direção ao centro e desce para a parte
inferior do para-choque, emoldu-
rando também os gigantescos faróis
de neblina. A linha de cintura mais
alta deu um tom de agressividade nas
laterais. Na traseira, as novas lanter-
nas têm contornos de led com cai-
mento afilado, como no Pajero Sport.
O QUE PODEMOS ESPERAR? No trem
de força, quase nada mudou. A evo-
lução mais expressiva é a do câmbio,
que passa a ser de seis marchas no
lugar do atual, de cinco. Questionada
sobre o porquê da não aplicação do
moderno sistema de transmissão
de oito marchas do Pajero Sport, a
Mitsubishi informou que deveria
manter os custos da L200 dentro dos
parâmetros de mercado. O motor da
versão tailandesa é o mesmo 2.4 die-
sel da atual brasileira, porém com 181
cv, ou 9 cv a menos do que o da picape
fabricada em Catalão (GO) e que de-
verá ser mantido. Não é de todo ruim,
mas jamais ouse comparar, por exem-
plo, com os 225 cv do V6 da Amarok
- 250 cv com overboost. Num duelo
contra a Chevrolet S10, a Mitsubishi
também perde, até porque ela en-
gordou 92 kg nesse facelift radical.
Mas, para equilibrar o jogo, a L200 e a
Mitsubishi deverão apostar nos custos
de manutenção mais baixos.
Para os aventureiros, a boa novi-
dade é a nova tração que a Mitsubishi
desenvolveu em testes no deserto da
50 QUATRO RODAS FEVEREIRO