Quatro Rodas - Edição 718 (2019-02)

(Antfer) #1

AUTO-SERVIÇO


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USADO DO MÊS

94 QUATRO RODAS FEVEREIRO


A partir da linha


2015, o CR-V ganhou


nova frente, com


luzes de led


Conhecido pelo alto padrão de qualidade, o SUV importado do México


continua sendo uma ótima opção para a família – POR FELIPE BITU


HONDA CR-V


(


4


a


GERAÇÃO


)


prático rebatimento do banco traseiro


e pela baixa altura do assoalho.


Reestilizada, a linha 2015 veio só


na versão EXL 4x4 e LX 4x2, com lu-


zes diurnas de led, piscas nos retrovi-


sores e novas rodas. O console foi re-


dimensionado, o banco traseiro


ganhou saídas de ar e a central trouxe


tela de 7 polegadas. O modelo 2016 foi


o último da quarta geração, apenas no


EXL 4x4. A versão mais curiosa é a LX


com câmbio manual de seis marchas,


só na linha 2012. A perda do conforto


é compensada por um conjunto mais


eficiente, de embreagem leve e enga-


tes curtos e precisos. É facilmente en-


contrada por preços abaixo da tabela.


Seja qual for a versão, o CR-V


compartilha a robustez e confiabili-


dade do Civic. Sem defeitos crônicos,


a manutenção é facilitada pela rede


autorizada conhecida pela qualidade


dos serviços e por oficinas indepen-


dentes especializadas em Honda.


O


Honda CR-V é um dos carros


mais queridos pelas famílias


brasileiras. Lançada em 2012, a


quarta geração manteve o padrão de


conforto, espaço e robustez que por


algum tempo fizeram dele o importa-


do mais vendido da categoria.


A versão mais procurada é a top


EXL 4x4, que traz airbags laterais e de


cortina, controle de estabilidade VSA,


assistente de saída em rampas HSA,


bancos de couro, ar-condicionado di-


gital bizona, teto solar de acionamen-


to elétrico, faróis de neblina, maçane-


tas cromadas e barras no teto.


Essa versão passou a ser oferecida


com tração 4x2 nos modelos 2013 e


2014, mantendo o nível de equipa-


mentos. Vale a pena ser considerada,


pois além de pesar 54 kg a menos ain-


da dispensa a manutenção periódica


exigida pelo diferencial traseiro.


Logo abaixo está a LX, sempre 4x2.


Seu pacote é limitado a duplo airbag,


cintos de três pontos e encostos de ca-


beça para todos, ar-condicionado


simples, multimídia com tela de 5 po-


legadas e piloto automático. Esqueça


a performance: o 2.0 16V rende 155 cv


e 19,5 mkgf, números modestos para


seus 1.579 kg. O câmbio automático


de cinco marchas não permite trocas


sequenciais e o 2.0 FlexOne apresen-


tado em 2013 não ficou mais potente.


Melhor mesmo é aproveitar o sis-


tema Econ, que orienta o motorista a


uma condução econômica por barras


luminosas no painel. Ele atua na bor-


boleta de admissão, garantindo ace-


lerações suaves e alterando até o fun-


cionamento do ar-condicionado.


Com calma, dá para superar os 9 km/l


de gasolina na cidade e 12 na estrada.


O acabamento interno segue o pa-


drão Honda: simples mas com mate-


riais de boa qualidade. Há espaço de


sobra para cinco adultos e o porta


-malas agrada pelos 589 litros, pelo


A PARTIR DE R$ 55.000


(
2012

)

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