30 • Público • Sexta-feira, 1 de Novembro de 2019
ECONOMIA
Habitação
Habitação
Banca Conjuntura Inflação Juros
Ritmo de crescimento
das rendas abranda
em Lisboa e Porto
Há 45 municípios com
casas a preços acima
da média nacional
Lucro do Santander
Totta sobe 1,5%
para 390,6 milhões
Preços ficaram
“congelados”
em Outubro
Custos das portagens
nas auto-estradas
inalterados em 2020
Prestação da casa
indexada à Euribor
sobe em Novembro
O segundo trimestre de 2019
“confirmou a tendência de
arrefecimento na subida das
rendas das casas em Lisboa
(5,6%) e Porto (9,7%), ambas
registando aumentos abaixo da
média nacional (10,8%)”, de
acordo com os dados do Índice
de Rendas Residenciais da
Confidencial Imobiliário (CI),
ontem divulgado.
O preço mediano de venda de
habitação em Portugal
aumentou para 1031 euros por
metro quadrado no segundo
trimestre deste ano, revelou
ontem o Instituto Nacional de
Estatística (INE), indicando que
45 dos 308 municípios
portugueses apresentaram
valores superiores à média.
O lucro do Santander Totta
subiu 1,5% até Setembro deste
ano, para 390,6 milhões de
euros, divulgou ontem o banco
liderado por Pedro Castro e
Almeida. O produto bancário
subiu 3,9%, com a rentabilidade
(“return-on-equity”) nos
primeiros nove meses do ano
a saldar-se em 12,5%.
A taxa de variação homóloga do
Índice de Preços no Consumidor
(IPC) terá sido 0,0% em Outubro,
sem variação, quando tinha sido
negativa em -0,1% em Setembro,
revelou ontem o Instituto
Nacional de Estatística (INE). Uma
recuperação face à tendência
dos últimos três meses, em que
a variação foi sempre negativa.
Os preços das portagens nas
auto-estradas deverão manter-se
em 2020, a confirmar-se a
estimativa da taxa de inflação
homóloga, sem habitação, em
Outubro, ontem divulgada pelo
INE. A estabilização dos preços
das portagens em 2020 segue-se
a quatro anos consecutivos de
subidas, desde 2016.
A prestação paga ao banco
pelos clientes com crédito à
habitação indexados à Euribor a
seis (a mais usada) e três meses
vai subir em Novembro, em
relação a Outubro, de acordo a
simulação da Deco/Dinheiro &
Direitos. As taxas mantêm-se
negativas, tendo subido ontem
a três, a seis e a 12 meses.
“Para o cumprimento da nova
estimativa do Ministério das
Finanças”, inscrita no Projecto
de Plano Orçamental de 2020,
enviada a Bruxelas a 15 de
Outubro, “para o saldo
[orçamental] em 2019 (-0,1% do
Produto Interno Bruto), o
segundo semestre terá de
observar um saldo das
administrações públicas de pelo
menos 0,6% do PIB”, indicou
ontem Conselho das Finanças
Públicas (CFP), liderado por
Nazaré Costa Cabral, no relatório
sobre a evolução orçamental.
RUI GAUDÊNCIO
Breves
A carga movimentada nos portos
do continente desceu 6,8%,
para 58,7 milhões de toneladas
entre Janeiro e Agosto
CFP É preciso excedente de 0,6% no 2.º semestre para ter défice de 0,1%
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