FEVEREIRO 2019 motociclismo 25vidson está na vanguarda”, afi rma o CEO da Har-
ley-Davidson, Matt Levatich.
Esportividade elétrica
Usar a esportividade e o alto desempenho para
fazer as elétricas se tornarem objeto de desejo é
uma estratégia que vem dando certo para a ita-
liana Energica, que produz a superesportiva Ego,
capaz de chegar aos 240 km/h. Além da Ego, a
marca oferece nos mercados europeu e norte-
-americano a naked Eva e sua variação com to-
que retrô, a Eva EsseEsse9, que você já viu aqui
nas páginas da MOTOCICLISMO. “Nós quería-
mos antecipar uma tendência de mercado, crian-
do o segmento de motocicletas de alto desem-
penho”, revela a CEO da Energica, Livia Cevolini.
A Energica também foi a marca escolhida pa-
ra abastecer o grid da MotoE, modalidade que
estreia neste ano no calendário do Mundial de
Motovelocidade, ao lado da Moto3, da Moto2 e
da MotoGP. Realizada durante as etapas euro-
peias do campeonato, a MotoE trará 18 pilotos,
entre eles o brasileiro Eric Granado.
Entretanto, nem mesmo uma etapa no Mun-
dial parece convencer motociclistas mais puristas
sobre a adrenalina oferecida pelas elétricas. Com
a Harley-Davidson, parece que a barreira será um
pouco mais difícil de transpor. O argumento de
que os fãs da H-D buscam a vibração oferecida
pelo V2 e a autonomia da moto foi uma das re-ESPORTIVAS
Os modelos
Ego e Eva
EsseEsse9
da italiana
Energica
apostam no
desempenho