Notas
(^1) Forma literária e bastante expressiva para designar a Índia.
(^2) País da Indochina.
(^3) Capital do Sião (Tailândia). Fica nas margens do rio Menam Chao Phraya (Mãe das Águas
Nobilíssimas). James A. Mucherer observa: “Na Tailândia só há uma cidade, mas é uma obra-
prima. Bangcoc, contendo mais de um milhão de habitantes, estende-se ao longo do Chao
Phraya. Entrecruzada de canais, é uma cidade com muitos barcos fluviais. É também uma
cidade de templos. Mais de trezentos dominam a sua linha do horizonte. São construções
vistosas. Os tetos são cobertos de placas brilhantes, douradas, vermelhas e azuis, e reluzem
à luz do sol.”
(^4) “É difícil descrever”, observa James A. Mucherer, “a felicidade da Tailândia. Na Ásia
desesperadamente superpovoada, ela é subpovoada. Ainda se encontram, dentro das
fronteiras siamesas, imensas regiões de matas devolutas. No mundo que sofre os horrores
da fome, desconhece a Tailândia o problema da falta de alimento. Produz arroz suficiente
não só para sua população como para oferecer apreciável ajuda alimentar aos países mais
próximos.”
(^5) Toda essa longa frase, em siamês, exprime um apelido singularíssimo que os siameses
repetiam sem trocar uma sílaba. Eis a tradução: “A grande cidade real dos anjos, a bela,
brilhante e inexpugnável cidade etc.”
(^6) Citado pelos historiadores como um dos grandes monarcas siameses. Era homem
generoso e culto. Leia-se: Fra Sondexe-Mongkur.
(^7) Durante largo período teve o Sião dois reis permanentes. Um governava (de fato) e ao
outro só cabiam as honrarias e o título. O segundo-rei tinha mandarins a seu serviço e um
exército.
(^8) Antiga capital do Sião. Alguns autores escrevem Aiútia.
(^9) É o Menam um dos rios mais poéticos e mais pitorescos do mundo. “Enormes toras de
teca, quase tão valiosas como o ouro, flutuam nele. Balsas de bambu amarradas com cipós
da selva, cada casal com sua casinha de esteiras de junco, movem-se silenciosas sobre o
imenso lençol de água barrenta. Homens de rio acima derivam rio abaixo em canoas cavadas
em troncos. Lavradores das terras baixas trazem enormes sacas de arroz. Vendedores
ambulantes da cidade locomovem-se em barcos-casas cobertos de zinco. E pequenas chatas
de varejão, impulsionadas por mulheres vigorosas, cruzam de um lado para o outro a
enorme estrada aquática.”
(^10) Língua sagrada do budismo meridional, isto é, do Ceilão (Sri Lanka) e da Indochina. Os
livros escritos em páli são ditos livros pálicos. O vocábulo páli, em sânscrito, significa linha,
série.
(^11) O rei do Sião tinha a sua vida garantida por uma guarda feminina. As amazonas eram,
em geral, escravas do rei.
(^12) Moeda do Sião. Era dividida em cem partes. Cada centésimo do baht é denominado
satang.
(^13) Quando uma jovem siamesa se casa, o pai (da noiva) recebe do noivo uma indenização.
Esse pagamento ( sinsod ) deve ser equivalente à quantia gasta com a alimentação, educação
etc. da jovem desde o dia de seu nascimento até o dia do casamento. No caso relatado, o
pai da noiva recebeu 216 sacas de arroz pelos 216 meses que a jovem havia vivido em sua
companhia.