— Só isso?
— É.
— Qual é o estado atual das suas negociações com Paul e Brossard?
— Chegamos a um acordo esta manhã.
— Quanto você conseguiu arrancar deles?
— Mais 100 mil.
— Quando você vai pegar o dinheiro?
— Amanhã à tarde.
— Onde?
— Em Aix.
— Onde, lá?
— Num café perto da praça Charles de Gaulle.
— Qual é o nome do lugar?
— Le Provence. Mais alguma coisa?
— Como ficou combinado?
— Brossard ficou de aparecer primeiro, às cinco e dez. Vou encontrá-
lo dez minutos depois.
— Onde ele vai estar sentado?
— Numa mesa do lado de fora.
— E o dinheiro?
— Brossard disse que estaria numa maleta de metal.
— Que discreto.
— Foi escolha dele, não minha.
— Há um plano B, caso um de vocês não consiga aparecer?
— Le Cézanne, subindo um pouco a rua.
— Quanto tempo ele vai esperar lá?
— Dez minutos.
— E se você não der as caras?
— O acordo é cancelado.
— Existe mais alguma instrução?
— Mais nenhum telefonema — respondeu Lacroix. — Paul está
ficando nervoso com os telefonemas.
— Aposto que está.
Gabriel olhou para a ponte de comando, mas dessa vez Keller estava
imóvel, um vulto contra o céu preto com uma arma nas mãos estendidas. O
tiro, suprimido por um silenciador, abriu um buraco em cima do olho
esquerdo de Lacroix. Gabriel segurou os ombros do francês enquanto ele
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1