desgrenhado. ─ Já vi que assaltaram a cave ─ disse. ─ Serve-me uma boa dose, por
favor.
─ Tenho outro assunto sério antes de ficarmos embriagados.
─ Se tem de ser ─ retorquiu Michael.
─ Monica concordou em desistir de todos os procedimentos disciplinares
contra você. Acha que são inadequados nesta altura do campeonato, tendo em
conta aquilo que tu e a Elizabeth sofreram. ─ Ah, que simpatia a da Monica.
─ Vai lá, Michael. Ela está falando sério. Ela acha que as coisas se
descontrolaram. Quer passar uma esponja em cima de tudo e seguir em frente.
Michael olhou para Elizabeth e depois novamente para Carter.
─ Diga que agradeço, mas não, obrigado ─ disse.
─ Quer que os procedimentos disciplinares avancem?
─ Não, quero sair ─ disse Michael. ─ Decidi deixar a Agência.
─ Não está falando sério...
─ Sério como nunca ─ respondeu Michael. ─ Desculpa, má escolha de
palavras. Pronto, agora podemos embebedar-nos.
Elizabeth atravessou a sala, abaixou-se e beijou os lábios de Michael.
─ Tem certeza, Michael? Não faça isso por mim.
─ Nunca tive tanta certeza de uma coisa em toda a minha vida. E não vou
fazer por você. Vou fazer por nós. ─ Depois tocou a barriga de Elizabeth. ─ E por
eles.
Ela beijou-o outra vez e disse:
─ Obrigado, Michael. Amo-te. Espero que saibas isso.
─ Eu sei ─ respondeu. ─ Se sei. Carter olhou para o relógio e exclamou: Oh,
porra!
─ O que foi? ─ perguntaram Michael e Elizabeth em uníssono.
─ Perdemos o discurso do Beckwith.
E todos riram às gargalhadas.
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1