— Dos americanos, é claro, mas principalmente dos franceses. O namorado dela
morreu em um ataque aéreo francês.
— Ela queria vingança?
— Muito.
— Você falou diretamente com ela?
— Nunca.
— Onde a viu?
— Em uma festa no apartamento de um amigo.
— Que tipo de festa?
— O tipo que nenhum bom muçulmano deveria frequentar.
— O que você estava fazendo ali?
— Trabalhando.
— E não se importa que seus recrutados bebam álcool?
— A maioria deles bebe. Lembre — completou Nabil Awad —, Zarqawi bebia antes
de descobrir a beleza do islã.
— O que aconteceu depois de você enviar a mensagem para Jalal?
— Ele me instruiu a descobrir mais sobre ela. Foi a Aulnay-sous-Bois para observá-
la por alguns dias.
— Você tem familiaridade com a França?
— Faz parte do meu território.
— E gostou do que viu?
— Bastante.
— Então enviou uma segunda mensagem criptografada a Jalal — disse Fareed,
balançando uma folha impressa.
— Sim.
— Como?
— Por mensageiro.
— Qual o nome do mensageiro?
O jovem jordaniano conseguiu dar um sorriso débil.
— Pergunte a Jalal — disse ele. — Ele pode contar a você.
Fareed segurou uma fotografia da mãe de Nabil Awad usando um véu.
— Qual é o nome do mensageiro?
— Eu não sei o nome dele. Nunca nos encontramos pessoalmente.
— Você usa um sistema de entrega em lugar combinado?
— Sim?
— E como convoca o mensageiro?
— Posto uma mensagem no Twitter.
— O mensageiro monitora sua linha do tempo?
— Obviamente.
— E os locais de entrega?
— Temos quatro.
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1