22 placar.com.brsetembro 2016
UM ASSUNTO QUE DEU O QUE FALAR...
lista é bem contraditória e
polêmica, mas esses cinco
absurdos foram demais! No
mais, espero que continuem
melhorando a revista, e
abraços de gol!” NdR:
caro gaúcho, vamos lá,
fora que ‘lista é lista’, na
apresentação dela se diz
que quando esses craques
‘apareceram foram
indicados como potenciais
sucessores’ do Rei. Em
nenhum momento falamos
que a lista comportava
ordem ou sua numeração
ranqueava os jogadores
em nosso critério; apenas
dividimos esses craques
em cinco categorias, pelo
que ‘posteriormente’
eles foram. Aí, sim, há
avaliação subjetiva de
nossa parte. E só. De todo
modo, ficamos felizes
em coincidir com os 25
primeiros nomes. Vamos
às respostas: 1) Garrincha
não está porque, por ser
companheiro de seleção,
contemporâneo do Rei,
nunca se falou que ele era
o novo Pelé, só por isso,
mas, salvo isso, é claro que
Garrincha estaria no top
five pelo menos. 2) Não
encontramos nenhum
artigo, matéria, nota
nacional ou estrangeira
que considere Ronaldo
em qualquer momento
como um novo Pelé, até
porque quando ele jogava
havia outros jogadores
superiores a ele, talvez
por isso não entrou na
lista. 3) Ronaldinho
Gaúcho, provavelmente
foi injustiçado, talvez
tenhamos que aproveitar
suas reclamações e
submeter a lista a uma
enquete em nosso sítio
digital. 4) O treinador
argentino campeão do
mundo em 1978, César
Luis Menotti, por exemplo,
considera Romário um dos
cinco melhores jogadores
da história e o coloca como
o artilheiro número 1 do
mundo entre todos os que
viu em seus 77 anos de
vida... 5) Tudo é muito
discutível e ‘gosto é gosto’,
mas Renato Gaúcho, Mário
Sergio e Edmundo entre
os nossos e Sneijder e
Totti entre os estrangeiros,
entrarem na lista dos que
‘quando apareceram foram
indicados como potenciais
sucessores do Rei Pelé’
soa mais esquisito do que
qualquer um de seus muito
válidos questionamentos
à nossa lista original. Só
ganha da repetição de
Shevchenko porque, por
bom que fosse o ucraniano,
não valia por dois...
Fábio Rapouso: “O atual
Guia dos Estaduais é
maravilhoso, muito mais
detalhes do que os anteriores,
o fato de colocar os estaduais
em ordem alfabética tirou
aquele estigma de favorecer
campeonatos. O mapa é
o detalhe mais perfeito,
sabermos onde é a sede de
cada clube e a distância de
um local para o outro foi
uma sacada muito boa!! Hoje
percebo que quanto mais
infografia, mais valioso fica
o material. Estou percebendo
que essa nova fase de
Placar trabalha sempre
com o elemento-surpresa,
algo a mais para oferecer
ao leitor. Agora só falta ter
um com uma lâmina central
com escudos de botão! Seria
fantástico! Trabalho como
designer e mantenho o blog:
escuderias.blogspot.com”
a beleza de nosso futebol,
e não seus resultados...
Demoramos 40 anos para
derrotar a Argentina em
uma Copa América (NdR:
1 a 0 em Montevidéu, 5
de fevereiro de 1956).
Dois anos depois veio
nosso primeiro título
mundial, para o qual, nas
eliminatórias, lembro bem,
passamos justo, quase
não nos classificamos
(NdR: 1 a 1 com Peru
em Lima e um magro
1 a 0 no Maracanã). Já
na Suécia, com Pelé e
Garrincha, derrotamos
Áustria, União Soviética,
País de Gales, França
e os donos da casa,
e empatamos com a
Inglaterra. Nenhum deles
tinha vencido nada até aí.
Inglaterra era pura fama
por ter inventado o futebol,
mas nunca foi grande
coisa. O que quero dizer
é que jogávamos bonito,
mas não ganhávamos
títulos nem dos grandes
como Uruguai, Argentina,
Itália, Alemanha, com uns
perdíamos e aos outros não
nos tocava enfrentá-los,
essa é a verdade.”
Dario Clark: “Quem se
importa com a Copa
América? A que interessa é
a Copa do Mundo e o Brasil
tem cinco! Falem disso!”
Luis Martínez: “Vivo no Acre,
Brasil, há muitos anos, mas
nasci no Peru e sou fanático
por futebol. Permitam-me
que lhes diga que Dunga
não foi o único que sofreu a
nossa amada seleção: com
o ‘Rei Pelé’ em campo não
conseguiram nos derrotar,
em Buenos Aires, deixando
que Argentina faturasse
mais um título em 1959...
Outra coisa: com o Peru, a
seleção do Brasil lá no Peru,
pela Copa América, apenas
ficamos quites: duas vitórias
e duas derrotas cada um. E
ambos convertemos quatro
gols... Então por que tanto
desprezo pela nossa camisa,
porque os tiramos da Copa do
Centenário? Não merecemos
um pouco mais de respeito?...
Minha esposa é boliviana e
vocês deveriam saber, pois
também está na revista, que
a única vez na história que
jogaram com a Bolívia na
Bolívia, pela Copa América,
perderam (NdR: 5 a 4 na
altitude de La Paz em
- Pode-se acrescentar
que – igualmente – as
únicas duas vezes que
enfrentamos Paraguai
no Paraguai, em Copa
América, saímos sem
vencer: um empate e uma
derrota. Tomamos gols
em ambas as ocasiões.
Aliás, Paraguai é a única
seleção que nos derrotou
no Brasil – 2 a 1 – nessa
competição, quando ainda
era ‘Campeonato Sul-
-Americano’ em 1949).
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