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Rose Quartzser humano é um animal curioso. Para coe-
xistir em sociedade, temos a necessidade de
dividir os nossos pares em caixas com rótulos,
de forma a atribuir um sentido padronizado
a ações, comportamentos e, inevitavelmente,
gerar conclusões. É uma questão geracional, portanto.
Comecemos pelas apresentações. Os Millennials
são todos aqueles que nasceram entre 1980 e 1995
ou 2000 – esta data depende do meio/pessoa/estudo
que estiver a ler. Também conhecida como a Geração
Y, esta espécie é conhecida por ter nascido ao mesmo
tempo em que a revolução digital explodiu, acom-
panhando o nascimento e o crescimento do universo
online. O seu amor pelo rosa foi gritado aos quatro
ventos e as palavras de ordem desta geração foram
ativismo, feminismo e precariedade. A Geração Z
e os seus membros – conhecidos como os Gen-Z- nasceram entre 1995 e 2010 ou 2011(esta data
também tem estatuto a confirmar). São conhecidos
pela relação de extrema proximidade com tudo o
que é tecnologia e têm um sentido forte de questio-
namento e fluidez, motivo pelo qual assumiram o
amarelo como a sua cor: não responde a estigmas de
género, sendo um tom feliz, que transmite alegria.
Nunca um grupo geracional foi alvo de tantos
artigos e especulações pelas gerações mais velhas e
instituições. Fazendo um exercício de análise por
manchetes de artigos dos últimos anos, vemos que
a perceção geral sobre os Millennials pode não ser a
mais positiva, por vezes.«Esta geração é preguiçosa,
dependente do telemóvel e egocêntrica?», questionava
DEBATE
CÓDIGO
Com o Millennial Pink do lado esquerdo
e o Gen-Z Yellow do lado direito, damos
início a uma conversa de gerações:
porque é que não conseguimos parar de
falar da Geração Z e dos Millennials?
Por Carolina Adães PereiraO