13 Coisas que as Pessoas Mentalmente fortes não fazem - Amy Morin - 151 Págs

(EROCHA) #1

de fato são, porque na verdade ambientes livres de bactérias podem ser mais ameaçadores à
nossa saúde do que os germes.
É importante que estejamos conscientes de nossas emoções durante todo processo de
tomada de decisões. Se estiver triste, é provável que você preveja fracasso e decida evitar o
risco. Caso esteja feliz, pode ignorar o risco e seguir em frente. Existem até pesquisas segun-
do as quais o medo de algo que não tem qualquer relação com o risco pode influenciar sua
decisão. Se você estiver estressado com o emprego e pensando em comprar uma casa nova,
terá mais chances de ver essa compra como um risco maior do que se não estivesse estres-
sado. Muitas vezes não somos bons em separar fatores que influenciam nossos sentimentos
e, assim, os consideramos em conjunto.


CALCULE RISCOS E REDUZA O MEDO


Nunca tinha ocorrido a Dale que ele não precisava mergulhar de cabeça em seu negó-
cio. Quando começou a identificar meios de reduzir as chances de quebrar, ficou aliviado e
conseguiu pensar mais logicamente em como podia transformar seu sonho em realidade. É
claro que havia uma chance de ele nem chegar a recuperar o dinheiro que investira no come-
ço, mas depois de ponderar tudo esse era um risco calculado que estava disposto a assumir.


EQUILIBRE EMOÇÃO E LÓGICA


Não se deixe enganar ao pensar que o seu nível de ansiedade pode ajudá-lo a tomar
uma decisão final sobre risco. Seus sentimentos podem não ser confiáveis. Quanto mais emo-
tivo você estiver, menos lógicos serão seus pensamentos. Estimule seu raciocínio acerca do
risco que estiver enfrentando para equilibrar sua reação emocional.
Muitas pessoas morrem de medo de viajar de avião. Com frequência, esse temor vem da
falta de controle. O piloto está no controle, não os passageiros, e isso nos induz ao medo.
Muitos têm tanto medo que escolhem dirigir grandes distâncias para chegar ao destino em vez
de voar. Mas essa decisão se baseia tão somente na emoção. A lógica diz que, estatistica-
mente, as chances de morrer em um acidente de carro são de 1 em 5.000, enquanto as de
morrer em um acidente aéreo são de 1 em 11 milhões.
Você não gostaria de saber das chances a seu favor se tiver que correr algum risco, so-
bretudo se isso envolver seu bem-estar? No entanto, a maioria das pessoas escolhe a opção
que vai causar menos ansiedade. Preste atenção aos seus pensamentos sobre assumir riscos
e assegure-se de tomar uma decisão com base nos fatos, e não apenas em seus sentimentos.
A maioria das pesquisas mostra que não somos muito bons em calcular riscos com pre-
cisão. Muitas de nossas decisões de vida mais importantes têm base na completa irracionali-
dade:



  • Julgamos incorretamente nosso controle sobre uma determinada situação. Em ge-
    ral nos dispomos a correr riscos maiores se pensamos que temos mais controle. A maior
    parte das pessoas se sente mais confortável no assento do motorista em um carro, mas
    o fato de estarem nele não significa que podem evitar acidentes.

  • Compensamos de forma desproporcional quando existem garantias. Acabamos
    nos comportando de maneira mais imprudente quando achamos que temos redes de
    proteção e, assim, aumentamos nosso risco. As pessoas tendem a dirigir mais rápido

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