OS ERROS REPETIDOS
Embora gostemos de pensar que aprendemos com nossos erros na primeira vez que
os cometemos, a verdade é que todo mundo os repete de vez em quando. Isso é apenas
parte de ser humano. Os erros podem ser comportamentais – como chegar tarde ao traba-
lho – ou cognitivos. Erros de pensamento incluem sempre presumir que as pessoas não
gostam de você ou nunca planejar à frente. Embora alguém possa dizer “da próxima vez
não tirarei conclusões precipitadas”, podemos repetir o mesmo erro se não tomarmos muito
cuidado. Alguma destas afirmações se aplica a você?
- Você com frequência se vê encalhado no mesmo ponto quando tenta alcançar
alguma meta.
Quando encontra um obstáculo, você não investe muito tempo examinando no-
vos modos de superá-lo. - Você acha difícil abrir mão de seus maus hábitos porque fica voltando a eles.
- Você não investe muito tempo analisando por que suas tentativas de alcançar
suas metas não são bem-sucedidas. - Fica louco consigo mesmo porque não consegue se livrar de alguns dos seus
maus hábitos. - Você às vezes diz coisas como “Nunca vou fazer isso de novo” apenas para se
flagrar fazendo as mesmas coisas que disse que não faria. - Às vezes parece ser um grande esforço aprender novos modos de fazer as coi-
sas. - Com frequência você fica frustrado por sua falta de autodisciplina.
- Sua motivação de fazer as coisas de modo diferente desaparece assim que vo-
cê começa a se sentir desconfortável ou irritado.
Alguma ou várias dessas afirmações se aplicam a você? Às vezes não aprendemos de
primeira, mas há sempre atitudes que podemos adotar para evitar repetir os erros prejudici-
ais que nos impedem de alcançar nossas metas.
POR QUE COMETEMOS OS MESMOS ERROS
Apesar de sua frustração, Kristy nunca tinha parado para descobrir por que gritava ou
quais alternativas podiam ser mais eficientes. No começo, ela hesitou em seguir com um
novo plano de disciplina, porque estava com medo de que, ao remover seus privilégios,
apenas deixaria seus filhos mais irados e isso levaria a um comportamento ainda mais des-
respeitoso. Ela tinha que ganhar confiança em sua capacidade como mãe antes de conse-
guir parar de cometer os mesmos erros.
Se alguém diz “Nunca vou fazer isso de novo”, por que continuaria fazendo seguidas
vezes? A verdade é que nosso comportamento é complicado.
Por um longo tempo, muitos professores mantiveram a crença comum de que, se uma
criança pudesse adivinhar uma resposta incorretamente, ela correria o risco de memorizar a
resposta errada por acidente. Se, por exemplo, dissesse que 4 + 4 = 6, ela sempre lembra-
ria de 6 como a resposta certa, mesmo depois de ter sido corrigida. Para impedir isto, os
professores davam às crianças a resposta certa antes de elas tentarem fazer uma estimati-
va correta.