Amazónia
136.000
Destino
desconhecido
791.000
GuianaFr.
21.000
GuianaHolandesa
260.000
GuianaBritânica
75.000
ILHASDASCARAÍBAS
4.021.000
AMÉRICA DO SUL
CONTINENTAL
3.763.000
AMÉRICA
CONTINENTAL
307.000
Outrasilhas
1.572.000
207.000
31.000
Outrosportos
daCostaLeste
39.000
Costadogolfo
13.000
Pernambuco
430.000
Bahia
1.214.000
Sudeste do Brasil
1.389.000
Rio da Prata
92.000
935.000
151.000
83.000 21.000
695.000
26,000
29.000
764.000
Colónias
espanholas
naAmérica
doNorte
241.000
Bermudas
Cuba
Jamaica PortoRico
Hispaniola
Mobile
ALAB.
GEÓRG.
FLOR.
N.J. R.I.
N.H.
CONN. MASS.
MAINE
N.I.
MISS.
C.S.
C.N.
VIRG. MARYL.
ESTADOS UNIDOS
(ESPANHA)
(R.U.)
(R.U.) (ESPANHA)
HAITI
Partida
entre
27 Fevereiroe
4 Março, (^186017) Março
7 Março
RotadoClo
tildapa
raÁfri
ca
30 Junho
Ro
tad
oCl
otild
apara
EUA
DepoisdoreboquedoClotilda
doMississípiparaoAlabama,
oscativosforamdescarregados
eonavioincendiado.
Chegada
GrandBay,Miss.
8 Julho, 1860
AMÉRICA DO NORTE
AMÉRICA
DO SUL
Mardas
Caraíbas
Golfo do México
OCE A N
O (^)
ACORRENTADOS
E DESENRAIZADOS
No dia 8 de Julho de 1860, 108 cativos foram desembarcados
pela escuna Clotilda, tornando-se os últimos africanos escravi-
zados de que há registo nos Estados Unidos. A princípio, os
europeus trouxeram africanos como escravos para o continente
para maximizar o rendimento das minas de ouro e prata e,
também, a rendibilidade das culturas do açúcar, tabaco e arroz,
entre outras. O tráfico prolongou-se por quase quatro séculos
e conduziu nove milhões de homens, mulheres e crianças
através do oceano, para se tornarem propriedade de alguém e
serem obrigados a trabalho forçado extenuante.
Viagem a bordo do Clotilda
No porto negreiro de Ouidah, no actual
Benin, 110 africanos foram encerrados no
porão do cargueiro. Foram alimentados
com rações durante a travessia de seis
semanas. Dois cativos morreram.
Troca de pessoas por mercadorias
Em África, os europeus trocavam
produtos refinados como têxteis e armas
por escravos. De seguida, vendiam os
cativos a troco de ouro, prata e culturas
lucrativas como o açúcar e o tabaco.
Tráfico nas Américas
Uma vez no Novo Mundo, os africanos
podiam integrar uma rede activa de
comércio pan-americano. Mais de 320
mil pessoas escravizadas foram
embarcadas em portos das Caraíbas e
quase setenta mil partiram do Brasil.