Para Alexandre
Urch, o fotógrafo
tem que se
fazer invisível e
o equipamento
é apenas uma
extensão de seu
corpo, seja ele
um smartphone
ou uma DSLR
full frame
de forma “nua e crua”, e os brasileiros
German Lorca e Carlos Moreira, que
se enveredaram na busca de mostrar
“algo mais além da fotografia
para turista ver”. Atualmente, as
referências que mais influenciam seu
trabalho são provenientes de outras
artes, como a colagem, a pintura, o
grafite e a música.
FOTÓGRAFO INVISÍVEL
Para Urch, a discrição é a principal
característica de um fotógrafo de
rua, e isso passa pela forma como
o equipamento é utilizado. “Se tem
uma coisa que não define meu
trabalho é equipamento. Utilizo
desde um celular até uma DSLR
full frame de última geração. Existe
uma ‘regra’ na fotografia de rua
que diz que o equipamento tem
de ser pequeno e discreto, mas
o principal fator para o resultado
final é o fotógrafo, que tem de
passar praticamente invisível. O
equipamento é só uma extensão do
fotógrafo”, esclarece.
Ele não concorda com a ideia
Cena de rua
explora jogo de
luz e sombras
e contrapõe os
humanos ao
manequim
Aqui a moça da
loja se confunde
com os manequins
Fotos:
Alexandre Urch