Aero Magazine - Edição 308 (2020-01)

(Antfer) #1

46 |^ MAGAZINE^308


NATERRADAAVENTURA,
a NovaZelândia,próximoàs
cavernasWaitomo,naregiãode
Waicaco,estáo WoodlynPark.
Penseemumlugarremoto,onde
as unidadesdehospedagem
são recicladase perfeitamente
integradasà natureza.Emmeioa
umbarcodepatrulhaaposentado
da marinhaneozelandesae um
vagãodaépocadostrensa vapor


  • todosadaptadosparaunidades
    de hospedagem– estáo pouco
    conhecidoBristolFreighter170,
    umaviãodetransporteaéreo
    britânicodesenhadoe construído
    pelaBristolAeroplaneCompany,
    entre 1945 e 1958.
    Duranteesseintervalode
    14 anos,foramproduzidas
    apenas 214 unidadesdorobusto
    turbo-hélicebimotor,umadas
    primeirasaeronavescomerciais
    a voarnaGrã-Bretanhaapós
    o finaldaSegundaGuerra
    Mundial.OBristolsetornou


BRISTOLFREIGHTER 170
Motores 2 Bristol Hercules
734 (radiais)
Comprimento 20,83 m
Envergadura 32,92 m
Altura 6,56 m
Peso vazio 12.247 kg (27.000 lb)
Peso máximo de decolagem 19.958 kg (44.000 lb)
Velocidade 361 km/h a 10.000 ft
Autonomia 1.320 km

NOVA ZELÂNDIA
BRISTOL FREIGHTER 170
WOODLYN PARK, WAICACO

conhecido como wayfarer
(viajante), realizando voos no
Canal da Mancha entre Lympne,
na Inglaterra, e Le Touquet, na
França. O sucesso foi tão grande
que, em menos de seis meses,
foram transportados mais de
dez mil passageiros entre as duas
cidades. Ali a empresa Silver City
Airways utilizou com sucesso o
Freighter 170 para levar passa-
geiros e seus carros, criando o
termo “air ferry” em alusão aos
ferryboats. Na aviação militar, o
170 foi usado por várias Forças
Aéreas, dentre as quais Argenti-
na, Austrália, Canadá, Paquistão
e, claro, Nova Zelândia.
Na aeronave do Woodlyn
Park, há dois confortáveis
quartos, um na parte dianteira
do Bristol Freighter, incluindo
a cabine de comando, e outro
na traseira do avião. Um caso
de harmonia entre homem,
máquina e natureza.
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