O Estado de São Paulo (2020-03-04)

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Este material é produzido pelo Media Lab Estadão.


MERCADO


Com tantos diferenciais, a nova Ya-


maha XMax 250 não é uma scooter


barata – custa até mais que as motos de 250


cc da marca, como Fazer (R$ 16.100) e Lander


(R$ 18.000). Ela é, porém, mais prática e fácil


de pilotar. Apesar do porte avantajado, tem


boa maneabilidade no trânsito urbano e vai


bem nos corredores entre os carros.


A XMax 250 é ideal para quem procura uma


scooter mais sofisticada e moderna para rodar


na cidade, mas também quer bom desempenho


para pegar estrada, caso você resida em uma


cidade da região metropolitana de São Paulo,


como Guarulhos ou São Bernardo do Campo,


e tenha de se deslocar por rodovias. Mas vale a


pena pagar tudo isso por uma scooter? Não, se


você usa a scooter apenas no trânsito urbano,


modelos mais baratos e econômicos, como a


Yamaha NMax 160 ou a Honda PCX 150, podem


lhe atender melhor, sem gastar tanto.


DESEMPENHO


O grande diferencial para as scooters meno-


res é o motor de um cilindro, 250 cc (capa-


cidade cúbica) e arrefecimento líquido, que


produz 22,8 cv de potência máxima e 2,5


mkgf de torque. Em conjunto com o câmbio


CVT (automático), isso se traduz em arranca-


das vigorosas na cidade e uma velocidade


máxima de 140 km/hora na estrada. Movido


apenas a gasolina, rodou cerca de 29 km/litro


(uso urbano). Seu tanque de 13,2 litros garan-


te, em tese, autonomia de mais de 350 km.


CICLÍSTICA


Com porte imponente, a XMax 250 usa rodas


aro 15, na dianteira, e aro 14, na traseira, am-


bas calçadas com pneus sem câmara – que


são mais fáceis de arrumar em caso de furo.


As rodas maiores fazem a XMax parecer uma


maxiscooter e também ajudam a absorver as


imperfeições do asfalto ruim.


O conjunto de suspensões tem garfo te-


lescópico, na frente, com 110 mm de curso,


e dois amortecedores, atrás, com 92 mm de


curso e ajuste na pré-carga da mola, quan-


do você for levar garupa. O amortecimento


é melhor que nas scooters menores, e isola


bem o piloto da buraqueira de São Paulo,


mas ainda assim exige certa cautela ao pas-


sar por valetas e lombadas.


SEGURANÇA


Além de freio a disco nas duas rodas com sis-


tema ABS, que param com facilidade os 179


kg (abastecido), a XMax 250 traz controle de


tração. O sistema evita que a roda traseira


derrape quando você acelera em pisos escor-


regadios, como tampas de bueiro, faixas de


pedestres, entre outros. Inédito em scooters


dessa categoria, o controle de tração propor-


ciona bastante segurança ao piloto. Vale des-


tacar ainda os bons faróis de LED, que ilumi-


nam bem as ruas à noite.


PRATICIDADE


Sob o assento, outro diferencial da XMax 250:


há espaço suficiente para dois capacetes fe-


chados tamanho grande, senão o maior, um


dos maiores entre as scooters à venda no


Brasil. O repórter conseguiu colocar capacete,


mochila e capa de chuva com folga. Uma pe-


quena luz de cortesia de LED facilita retirar os


objetos em locais escuros. Há ainda dois por-


ta-luvas, um deles com trava e tomada 12 V


para carregar o smartphone.


Mas, além disso, a nova scooter vem com


chave presencial (smart key), que pode ser leva-


da no bolso e destrava o botão da ignição, onde


se abre o banco, o porta-luvas ou ainda a tampa


de combustível, localizada inteligentemente no


túnel central, evitando que seja necessário abrir


o assento toda vez que for abastecer.


Vale ainda destacar o painel que, além de


completo, tem boa visualização. Velocímetro e


conta-giros possuem leitura analógica, mas há


uma tela digital com marcador de combustível,


hodômetro e um útil relógio para quem roda na


cidade e tem horários para os compromissos.


Com roda aro 15, na dianteira, e aro 14, na traseira,


modelo tem suspensões que ajudam a enfrentar as


ruas mal asfaltadas e transmitem confiança nas curvas

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