Valor Econômico (2020-03-14, 15 e 16)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 2 da edição"16/03/20201a CADC" ---- Impressa por RCalheirosàs 15/03/2020@20:42:3 9


C2|Valor|Sábado,domingoe segunda-feira, 14, 15 e 16 de marçode 2020


Finanças


Coronavírus aumenta risco de crise de dívida corporativa


Andrew Edgecliffe-Johnson,


Peggy Hollinger, Joe Rennison e


RobertSmith


FinancialTimes


Desde 1925, oprograma de rá-


dio Grand Ole Opry tem apresen-


tado incontáveis estrelas do coun-


try e do bluegrass nos Estados


Unidos, de Bill Monroe a Dolly


Parton.A RymanHospitality Pro-


perties, dona dosdireitos, acabou


erguendoum império hoteleiroe


de entretenimento em tornoao


programa original, em Nashville.


Adívida da empresa, contudo,foi


crescendo até superar os US$ 2,5


bilhões, aindaque opresidente de


seu conselho de administração in-


sistisse que o balanço patrimonial


era “realmenteforte”.


Isso durouaté duassemanas


atrás, quando as instalações da Ry-


man conseguiramse salvar de um


tornadoque atingiu Nashville,


mas aempresa não ficou imune às


turbulências que assolaram os


mercados de títulos de dívida de


empresas. Os investidores passa-


ram aser consumidos pelos temo-


res como coronavírus, de forma


quecomeçaramasurgiralertasso-


bre a possibilidadede quebras de


empresas, diante do crescente pe-


so de suas dívidas.Depois de clien-


tes da Ryman teremcancelado 77


mil diárias de hotel, com um custo


potencialde US$ 40 milhões, a


Standard & Poor’s anunciou que


colocaria anota de crédito dosbô-


nus da empresa em revisão para


possívelrebaixamento.


Areaçãoda agência de classifi-


caçãode risco mostra comoacrise


de saúde pública vem provocando


reavaliação abruptado riscode


crédito das empresas elevantando


dúvidas sobre emissores que há


muito eramvistos como estáveis.


Isso vem mudando a forma como


os mercados avaliamvários seto-


res, desdeodecruzeiros até o de


varejo, eobrigando companhias


do tamanhode Boeing eUnited


Airlines a reversuas tomadasde


crédito.Dessaforma,tambémre-


presenta um riscopara as institui-


çõesfinanceirasqueestãocarrega-


dasdedívidaproblemática.


“Tivemos várias experiências do


tipo, mas esta é um pouco estra-


nha”,disse opresidente do conse-


lho de administração da Ryman,


Colin Reed.Muitas companhias


têm se entupidode dívida barata


há dez anos, oque levou ototal


mundial de títulos por vencera


US$13,5trilhões,omaiorpatamar


na história, segundo númerosdo


fim de 2019divulgadospela OC-


DE. Em termosreais, é odobro do


queeraemdezembrode2008.


Ocusto de captaçãofoi ao chão


depois de bancos centrais pelo


mundoteremreduzidoastaxasbá-


sicas de juros para estimular suas


economias na esteira da crise fi-


nanceirade 2008.Os investidores,


sedentos por melhores retornos


diantedo quadro de baixorendi-


mento dos bônusgovernamentais,


passarama emprestar mais para


empresasdemaiorrisco.


“Há um grande universo de em-


presasmédiasque,graçasaumciclo


de crédito de 11,12anos, consegui-


ram captarevoltara captarconti-


nuamente,de um banco aoutro”,


observa MohsinMeghji, da M-III


Partners, um veteranoespecialista


em recuperação de empresas, que já


trabalhounareestruturaçãodedívi-


das de nomes comoSearseSanchez


Energy. “Essas empresas têmse ar-


rastado graças ao fato de as taxas es-


taremmuitobaixas. Elas não se de-


salavancaramrealmente.”


RuchirSharma,estrategista-che-


fe mundial do Morgan Stanley In-


vestmentManagement,estimaque


Os casos de inadimplênciacor-


porativa anteriores àturbulência


dos mercados com ocoronavírus


nas últimassemanas dão algumas


dicas sobre que setores podem es-


tar maisvulneráveis.Segundo a


S&P, 8 dos 20 maiores casos de


inadimplência neste anovieram


do setor de bensde consumo, in-


cluindoavarejista americana Pier


1 Imports. O pedido de recupera-


ção judicialda editoraMcClatchy


ampliou o lamentável desempe-


nho de donos de jornais locais,


que dependemde anúncios.


Alista da S&P de “elos maisfra-


cos”, formadaspor bônus“junk”


(de alto risco eretorno) com pers-


pectivas negativas, tinha 282 em-


presas em dezembro, omaior nú-


mero desdeos temposda crise,em


julhode 2009. Listas do tipo não


capturamquantas empresasme-


nores correm riscode ter proble-


mas financeiros. Julie Palmer, só-


bém mudaram as contas em tran-


saçõesdefusõeseaquisiçõesepas-


saram a representar um verdadei-


rotesteparanegóciosalavancados


comoodarecentevendadaunida-


de de elevadores da ThyssenKrupp


a firmas de privateequitypor 17,2


bilhõesdeeuros.Tambémlevanta-


ramnovasdúvidassobreempresas


compassadoturbulento, que vi-


nham tentando reconquistar a


confiança dos investidores. Os bô-


nus da WeWork, aempresa defici-


tária de compartilhamento de es-


paços de escritório, caíram de 90%


para68%dovalordeface.


cia-gerente regional na Begbies


Traynor,umgrupobritânicodere-


estruturação,estimou que490 mil


empresas no Reino Unidojá exi-


biam sinaisde problemasantes do


impacto do coronavírus. “Se oco-


ronavírus afetarmesmo que[ape-


nas] 5%, isso vai dobrar ainsolvên-


ciaempresarial”,disse.


Os grandesbancos costumam


ter foconos grandesclientesem-


presariais e deixam as empresas


menores“bem lá atrás na fila”,


disseCampbell Harvey, professor


de finanças na escola de adminis-


tração e negócios Fuqua, da Duke


University. “Essas pequenas e mé-


diasfirmas frequentemente são


elos cruciais na cadeia produtiva.


Seesseselosforemquebrados,se-


riamuitomaisdifícilrecuperar-


sedeumarecessão”, alertou.


Mais de US$ 320 bilhõesem tí-


tulosamericanos no limiteinfe-


rior da faixade notasconsidera-


das investimentos segurosagora


estãocom rendimentossuperio-


res a5%, segundodadosda Ice


DataServices.Antes,esse pata-


mar era característicode empre-


sascomriscomuitomaior.


Alista inclui nomes famosos co-


mo GeneralMotors, Ford e as vare-


jistas Nordstrom eKhol’s. Um no-


me na lista, apetrolíferaOcciden-


tal Petroleum, anunciou na sema-


na passada areduçãode seus divi-


dendos paraproteger-secontra


novos abalos. Especialistas em re-


estruturação de dívidasdizemque


investidores à procura de vulnera-


bilidade deveriam prestar atenção


às empresas que podem ser mais


atingidasporquedassignificativas


na demanda ecujacapacidade


produtivafixaégrandeeoscustos,


altos. Quase US$ 840 bilhõesem


bônusdosEUA com notas“BBB”


oumenosdevemvencernesteano,


sendo que papéis no montante de


cercade US$ 270bilhõesnos EUA


agora sãonegociadosamenosde


90% do valorde face. Muitas em-


presas já não conseguem refinan-


ciarouemitirnovostítulos.


Muitas outras,no entanto,mes-


mo em setores bastante atingidos,


comoo de cruzeiros e de empresas


aéreas, conseguiram refinanciar-


se. Frequentemente,contudo, os


bancosimpõemnovasexigências,


comocláusulas de “mudança ma-


terial adversa”(MAC,na siglaem


inglês) ou pisos paraas taxas,se-


gundo Jennifer Daly, sócia na ban-


ca de advocaciaKing &Spalding.


Outras estão em situação bem


pior. A Intu, proprietária de shop-


ping centers no Reino Unido, ago-


ra se depara com uma dolorosare-


estruturação de dívidas,depois do


abandono dosplanos de emissão


de ações com direitopreferencial


de subscrição de 1,5bilhão de li-


bras. Os preços no mercadodedí-


vidas agora tambémrevelam in-


certezas quanto ao vencimento de


bônus de 725 milhões de eurosda


CMACGM, mesmo depois de o


grupofrancês de transporte marí-


timoter reiterado que tem caixa


para pagar os títulos sem precisar


lançarnovospapéis.


Veteranosde crisespassadas


destacamque esta tambémvai


trazeroportunidades, tantopara


bancosbemcapitalizados com


foco de longoprazoquantopara


empresas com balanços patri-


moniaissólidos.“Se você está ad-


ministrandoum negócioetem


horizontede cincoanos,[o coro-


navírus]não vai ser oúnico fator


importante”,disse Ian Stewart,


economista-chefe da Deloitte.


Alémdisso, os governos pode-


riamintervirparaevitarque a


pressão sobreos balançosdas


empresasse torneuma cri-


semaiordeinsolvência.


Asagências de


classificaçãoderiscojá


vêmsoandoosalarmes


quanto àsempresas


maisvulneráveis


uma emcada seis empresas ameri-


canasnão ganhafluxode caixa su-


ficienteparacobrir o pagamento


de juros de suasdívidas. Esses


“emissores zumbis”conseguiamir


adiando oaperto enquantoos


mercados de dívidas lhes permi-


tiam refinanciar-se. Agora, porém,


a horada verdadeestá chegando.


As consequências ficarammais à


mostra nesta semana no setor de


petróleo egás, depois de a guerra


de preçosentre Riad eMoscou ter


intensificadoostemoresdomerca-


do com ocoronavírus e jogado os


bônusde petrolíferas americanas,


no montantede quaseUS$ 110bi-


lhões, em territóriocujosrendi-


mentos indicamsituaçãode risco


oupróximosdainadimplência.


Os riscos,entretanto, vão mui-


to alémda indústriade petróleo


egás. Comodissenestasemana


adiretora-gerentenas Américas


da Moody’s, PalomaSan Valen-


tin, agorahá um “riscocrescente


paraa qualidade de créditodas


empresas pelo mundo”.


As agênciasde classificação de


risco, cuja reputaçãoainda está


machucada depois da lentidão em


agir na crise passada, já vêmsoan-


do os alarmesquanto às empresas


maisvulneráveis acancelamentos


de viagens, ainterrupções na ca-


deiadefornecimentoeaadiamen-


tos nos gastos discricionários de


consumidores. AMoody’s reduziu


suaprevisãodevendasparaosetor


automotivo e rebaixou para nega-


tiva aperspectiva paraos setores


de hotéis, empresas aéreas e cru-


zeiros.Aoperadorade salas de ci-


nemaNationalAmusements en-


trounalistadaS&Pindicandopos-


sívelrebaixamentonanotadesuas


dívidas, na qual tambémfazem


parte as empresasde cruzeiros


CarnivaleaRoyalCaribbean.


As oscilações do mercado tam-


Lucas Hirata e MarcelleGutierrez


De São Paulo


A turbulênciaque tem assola-


do os mercadosglobais nos últi-


mos dias —intensificada na ce-


na localpor uma dosereforçada


de riscopolítico—ameaçaas


principais tesesde investimento


paraeste ano no Brasil,calcada,


até então, em crescimento da


economia,jurosbaixos econti-


nuidade das reformasestrutu-


rais. Como pânicocausadopela


disseminaçãodo coronavíruseo


choque do petróleo, otombodo


Ibovespaem relaçãoàmáxima


históricacaminhaapassoslar-


gos paraatingiramesmadete-


rioraçãode preçosda crisefi-


nanceira globalem 2008.


Dorecorderegistradoemmea-


dosdejaneiroatéamínimanaúl-


tima quinta-feira, oIbovespa saiu


de 119 milpontos e perdeu39%


em menos de dois meses. Só na


semana passada, o“circuit brea-


ker”foiacionadoquatro vezeseo


índice acumulou perdas de


15,63% no período, a 82.678 pon-


tos —foi opior desempenhose-


manaldesdeoutubrode2008.


A desvalorizaçãoatualjá tem


quase o mesmotamanhoda ob-


servada entreaquebrado Leh-


manBrothers,em setembro de


2008,eamínimadoIbovespana-


quele ano, registradaem outu-


bro: uma perdade 43,8%.Naque-


la época,o“circuitbreaker”foi


acionadoseisvezesemummês—


apenas duasa maisque o ocorri-


doagoraemumasemana.


Tamanhaintensidade desta


vezéexplicadaporumasériede


motivos,que remontam,inclu-


sive,à própriadepressãode 12


anosatrás.Soluçõesadotadas


na época—até pelaorigemfi-


nanceirada crise—, as políticas


de dinheirofácilpelomundo,


que resultaramem juroshisto-


ricamentebaixosou até negati-


vos, levaramos investidoresa


colocarem seus recursos em


aplicaçõesmaisarriscadas,co-


mo açõesou títulosde empre-


sascomcréditomaisfrágil.


A buscapor rentabilidadese


estendeu de investidoresmais


endinheiradoseexperientes até


pessoas físicas,cujascontasna


B3 superarama marcade 1,9 mi-


lhãonesteano. Oproblemaé


que, nummomentode pânico, o


tomboacabasendomuitomais


rápidodo que ociclo de ascen-


são de preços na bolsa,porque


todomundoquersalvarseu pa-


trimôniomas não vê grandes


portos seguros.


Agora,diantedo rebaixamen-


to das projeçõesde crescimento


aqui eno mundo,por causados


riscos econômicosdo coronaví-


rus, pareceser cada vez maisdifí-


cil que o Ibovespaatinjaos so-


nhados140 mil pontos—tese


bastante defendidaentreos ana-


listasna viradado ano.Eo desâ-


nimose estendepara outrosati-


voslocais,deixandobastanteim-


provável que o real se destaque


entreosdemaisemergentes.


“Quando imaginávamos um


Ibovespa em 130 mil ou 140 mil


pontos,levávamosemcontapro-


jeçõesdiferentes paraocresci-


mentodo PIB eolucrodas com-


panhias,euma taxa de desconto


cadavez menor.Efetivamente,


hoje, ninguémmais achaque o


PIB vai crescer2,5% ou 3%, o que


afetao lucrodas companhias,eo


dinheiro está maiscaro com a al-


ta do CDS [CreditDefaultSwap].


É um momento de atenção”, afir-


ma LeandroMiranda, diretor-


executivodo Bradescoresponsá-


velpelaÁgora.


O Bradesco aindanão revisou


a perspectiva parao Ibovespa já


que omomento éde correção


no mercado. Miranda pondera,


contudo, que,“analisandooce-


nário de PIB e taxa de desconto,


imaginar algo como 120 mil


pontosseriamaisrazoável, mas


éprecisomanteraretomadada


economiaeter câmbio estável


para atrairo estrangeiro”.


Para Lucas Tambellini, estrate-


gista do Itaú BBA,a expansão do


PIB é um dos pilaresparaoIbo-


vespachegarasuaestimativaini-


cial de 132 mil pontos,assimco-


mo jurosbaixos, reformasestru-


turaise crescimentofortedo lu-


cro das empresas.“Nessaproje-


çãode 132milpontos,prevía-


mos 18% de expansão de lucros


no Ibovespa.Vai dar paraentre-


gar? Provavelmente não etenha-


mosque revisarparabaixo.”


A derrocada do otimismono


mercadoacompanhaumavisão


cadavez maistemerária sobreos


efeitoseconômicosdapandemia


de coronavíruseda fortequeda


dos preços de petróleo.Ao mes-


mo tempo,ocomportamento


dosativo svinhademonstrando


um certoceticismo dos investi-


dorescom as açõescoordenadas


de autoridadespelo mundopara


enfrentaros riscosdo coronaví-


rusparaaeconomia.


No domingo, em maisuma


tentativapara amenizaros riscos


paraaeconomia da crisedo co-


ronavírus, oFed fez seu segundo


corte de emergêncianos juros


básicosparao nívelde zeroa


0,25%,e anunciouumprograma


de comprade US$ 700bilhões


em títulosdo Tesouro elastrea-


dos em hipotecas. A medida,se-


gundo comunicado da autorida-


de monetária,faz partede uma


ação coordenada com outros


cincobancoscentrais.


Para boa partedos analistas,o


Brasil correo riscode crescer


apenas1,5% em2020, quaseme-


tade do que os maiseufóricos


projetavamnocomeçodoano.


“A expectativa de um cresci-


mentomaior doBrasilemrelação


aos emergentes diminuiu, afetan-


do a dinâmicapositiva que vía-


mos durante ocomeçodo ano no


mercado. Isso prejudica o poten-


cial de lucro das empresas e, con-


sequentemente, o potencial de


valorizaçãodabolsa”,dizRonaldo


Patah, estrategista de investimen-


tosdaUBSWealthManagement.


Fontes:B3 e ValorPRO.Elaboração:ValorData*baseem 12/set/08**baseem 23/jan/20.Obs.:A linhado tempoinformao
númerode pregõescorridos

Momentosdepânico
Desempenhodo Ibovespa em 2008 e 2020- Índicesbase = 100

55

65

75

85

95

105

Subprime* Coronavirus**
100,00 101,27

Diasdesdeo pico

16 12 23 32 34

96,65

87,85

95,18

79,34

60,95

88,45

56,18

77,15

MercadosDorecorde,emjaneiroúltimo,Ibovespajáperdeu39%


Tombo da Bolsa se aproxima


das perdas na crise de 2008


Dianteda pressãoparatirar o


país do sufoco,existeum temor


crescentecomasituaçãofiscal


depoisque oCongressodecidiu,


na semanapassada,afrouxaral-


gumasregrasda novaPrevidên-


cia —amedida foi suspensapelo


Tribunal de Contas da União


(TCU), mas mostra adisputa


acirradaentreos poderes Legis-


lativoe Executivo.


Todo esse ambientedeixao es-


trangeiroaindamaisavessoa


aplicaçõesem emergentes. Esem


fluxo,tambémfica difícilesperar


recuperaçãodo real. Em 2020,o


dólaracumula alta próximade


20% echegouasuperaramarca


de R$ 5 na semanapassada.“Eu


não consigover uma melhorare-


lativado real em relação a outras


moedastão cedo”, afirma Renato


Pascon,gestorde rendafixa e


multimercadoda Franklin Tem-


pleton.Paraele,asaçõesnoBrasil


sofremgrandeconcorrênciadas


bolsasamericanas,por exemplo,


que tambémestãocom um pre-


ço menor. “Nãovejo estrangeiro


voltandoparacá tão cedo.Pri-


meiroeleprecisavercrescimento


daeconomia”, explica.


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


Juros


DI-Over futuro - %ao ano


Jan/2021 Jan/2022

Ibovespa


Índiceem pontos


4/mar
2020

13/mar
2020

20/fev
2020

4/mar
2020

13/mar
2020

20/fev
2020

4/mar
2020

13/mar
2020

20/fev
2020

4/mar
2020

13/mar
2020

20/fev
2020

Bolsasinternacionais


Variaçõesno dia 13/mar/20- em %


Dólarcomercial


Cotação de venda - R$/US$


em relação
ao real

0,51%


Ibovespa
fecha
pregão com
alta de

9,36

Fontes: B3 e ValorPRO. Elaboração: ValorData

Dow
Jones

S&P-
500

Eurofirst-
300

FTSE-
100

DAX-
30

Nikkei-
225

Xangai
SE

4,26

3,76

9,29

1,48

Dólar
comercial
encerra
o dia em
alta de
5,31

4,3917

4,5790

ÍndicesdeaçõesValor/Coppead


Em pontos
CoppeadMV CoppeadIP 20

123.846,87

91.233,44 87.661,60

89.792,59

67.394,13 634 ,, 3

128.428,53
107.224 4,812^4827

-1,23 4,20 4,22

4,67

13,91%


82.677

2,46
0,77

-6,08

114.586
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