Valor Econômico (2020-03-18)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 14 da edição"18/03/2020 1a CAD B" ---- Impressapor CGBarbosaàs 17/03/2020@20:50: 48


B14|Quarta-feira, 18 de marçode 2020


Agronegócios


Crescimento


impõeleque


dedesafios


De Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde

Ocrescimentoexponencialtam-
bémtrazproblemasparaapopula-
ção dos municípiosmato-grossen-
ses impulsionadospelosgrãos, e
preocupaçãoparaseus gestores.O
desafio é sabercomoplanejar a
aplicação de recursos em cidades
que ganhammais moradores aca-
da dia, entregarserviçospúblicos
de qualidadee, ao mesmotempo,
evitaraexplosãodaviolência.
Em Sinop, a prefeitura fez parce-
riascomaigrejacatólicaparausaros
centros de catequese comosalas de
aulaparaas2,5milcriançasquenão
teriam vagasimediatasem 2020.
Empresas também são incentivadas
acuidarda aparência da cidade,co-
mo a jardinagem nas rotatórias das
novasavenidasquesãoabertas.
Mas aprincipal preocupaçãoé
comasaúde,já que a“capital do
Nortão” temumagrandepopulação
flutuante em buscade serviços. Se-
gundo aprefeita RosanaMartinelli,
éprecisousar30%dasreceitasemin-
vestimentosnaáreaanualmente.
Em Sorriso, aprefeituracriou
conselhos e grupos integrados com
entidades do setor privado para
atuarna segurançapública. Acida-
de concentragrande força estatale
abrigauma unidade da Coordena-
doriaIntegrada de OperaçõesAé-
reas (Ciopaer), com apoiode heli-
cópteroparaocombateaocrime.
Apopulaçãocobraamanutenção
do status de cidadesegura. Crimes
"menores"ganhamatençãoimedia-
tadopoderpúblicoparanãosairdo
controle. “O principal fatordede-
senvolvimento de Sorriso é a segu-
rança. Empresários procuramlocal
seguroparaasempresaseosfami-
liares”,dizoprefeitoAriLafin.
LeonardoRamos,comandanteda
Polícia Rodoviária Federalda região,
diz que, “apesar das ocorrências que
fazemparte da vivência”,se sente
tranquilo em morar na cidade. Mas
o delegadoAndré Ribeiro lembra
queonúmeroderoubosaumentou.
O setor agropecuário tambémse
preocupa. No ano passado, criou a
campanha Sigilo Total paraoferecer
recompensa por informaçõessobre
roubos efurtosnas fazendas. Opre-
sidente do Sindicato Rural, Tiago
Stefanello, diz que as ocorrênciasdi-
minuíram “drasticamente”. Os pro-
dutores doaram mais de R$ 200 mil
para apolícia comprar equipamen-
tosem2019.EmparceriacomoCio-
paer, 83 fazendas foramvisitadas
parapalestras sobrecomoprevenir
oscrimesnasáreasrurais.
Na cidade,ocomérciose equipa
comseguranças particulares ecâ-
meras de segurança, segundoopre-
sidentedaAces,NilsonAlencar,para
coibir a ação dos criminosos. No ge-
ral, relata,são furtoseroubosa mão
armadaqueimpactamosetor.
Produtoreseentidades comer-
ciais também se unem para investir
em infraestruturae saúde. Doações
ajudam afinanciaraconstrução de
pontes eestradas e até acomprados
equipamentos do aeroporto muni-
cipal. O dinheiro tambémajudou a
tirardopapeloHospital13deMaio,
o principal de Sorriso, e vai colabo-
rar paraainstalaçãode uma unida-
dedoconhecidoHospitaldoCâncer
deBarretos.Moradoreseempresá-
rios tambémreclamamdo custo
nessascidadese da falta de opções
delazereentretenimento.
Aatençãocom oambientetam-
bémcresceu.EmLucasdoRioVerde,
o trabalho é paragarantir a susten-
tabilidade do setor,colocadaem
cheque com asdenúnciasde quei-
madasedesmatamentosnaAmazô-
nia.Aprefeituracriouumprojetode
reflorestamento das áreas de prote-
ção permanente (APP)nas fazendas
e não quis esperaroprocesso basea-
donoCódigoFlorestal.(RW)

CenáriosSafrasfartaserentáveisimpulsionamdesenvolvimentodepoloscomoSorriso,SinopeLucasdoRioVerde


Grãos movem pujança econômica em MT


Em Sinop, a “capital do Nortão”, o setor de serviços está em franco desenvolvimento e os prédios começama despontar

DIVULGAÇÃO

Rafael Walendorff
De Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde

Os produtores de grãos de Mato
Grosso não são os únicos a come-
morarosbonsresultadosqueocli-
ma, o mercado e o câmbio têm
proporcionado nas últimas safras.
No médio norte do Estado, onde
estão alguns dos principaispolos
agrícolas do país, empresários de
diversos setores tambémcolhem
os frutos da bonança e ampliam
negócios, sobretudo às margens
daBR-163,principalrotadeescoa-
mentodas exportaçõesbrasileiras
desojaemilhopelaregiãoNorte.
Impulsionadospela renda gera-
da no campo,municípios como
Sorriso,Lucas do Rio Verde eSinop
estão crescendoaté dez vezes mais
queamédia nacional, atraindo no-
vos investidores a cada dia. Mas são
oportunidades que exigem qualifi-
cação, numanova ondade migra-
ção que infla as populações locais e
preocupaautoridades no que se re-
fere à oferta—eàqualidade—dos
serviços públicos oferecidos sobre-
tudoem tempos de coronavírus,
que até agora passou ao largodas
fronteiras mato-grossenses.
Assim,meioséculodepoisdoiní-
ciodaguinadaprovocadapelache-
gadade agricultoresdo Sul para
abriroCerradoeiniciaraprodução,
a regiãocontinuaa ser considerada
terrade oportunidades.Novosmi-
grantesdediferentespartesdoBra-
sil edo exteriorajudamadesenhar
a novapaisagemde cidadesmais
industrializadas,comcomérciopu-
jantee uma populaçãoque deverá
dobrarem dez anos.E o motordas
mudançaséacadeiadegrãos.
Apenas em 2019,Sorriso, Sinope
Lucas cresceram cerca de 10%, se-
gundo os governoslocais,enquan-
to oBrasil avançou 1,1% nos cálcu-
los do IBGE.Essa expansão, num rit-
mo que aChina tem saudade, deve-
rá continuarem 2020,apesardas
turbulências. Juntas, essascidades
tiveram PIB de maisde R$ 13 bi-
lhões em 2017, esua renda per ca-
pita superoua média do país. Cres-
cente,a produção de soja do trio, o
carro-chefeda bonança, representa
poucomais de 10% da colheitade
MatoGrosso,que lidera aprodução
de grãosdo país —maior exporta-
dor de soja do mundo, esegundo
maior no caso do milho.
Em Sorriso, batizada pelo Minis-
tério da Agriculturade capital na-
cional do agronegócio, que colheu
maisde 2 milhões de toneladas de
soja neste ciclo 2019/20,segundo o
InstitutoMato-grossense de Econo-
mia Agropecuária (Imea), a arreca-
dação cresceu13% em 2019. Quase
doisterçosdareceitadaprefeitura—
R$140milhões—sãogeradosdireta
ou indiretamente pelo campo,mes-
mo com isençõespara as exporta-
ções, defendidas peloexecutivo lo-
cal. Os empregostambémestão em
alta:nos últimos três anos,4,5 mil
vagasforamcriadasnacidade.
A família de Ketlin Rogoski é uma
das que resolveraminvestir no mu-
nicípio. No ano passado, eles com-
praram omaior hotel de Sorriso, às
margens da BR-163, ondedesdeno-
vembro ataxa de lotação dos 100
quartos disponíveiséde 87%,em
média. Não há vagas durante os dias
úteis devido ao fluxo de funcioná-
rios de companhias agrícolas e em-

presários,inclusiveamericanos.
Do outrolado da rodovia,quem
ganhaavida éLauri Roehrs, em ou-
tro ramopromissor: alimentação.
Em15anos,orestaurantedafamília
passou de seis para70 mesas. Além
da esposa eos dois filhos, Lauriem-
prega14funcionárioseserve300re-
feições por dia, alémde 150 marmi-
tas.“Hojenãoprecisatermedodefa-
zerinvestimentoaqui”, conta.
Segundo a Associação Comercial
eEmpresarialde Sorriso (Aces), em
2020 o setordeverácrescer6% na
cidade. Na loja da Ilene Cagnini Fa-
bian, o avançojá começou a se con-
cretizar.Amparadas na riquezada
safra e impulsionadaspelo“calo-
rão” típico da região, avenda ea
instalação de ar condicionado estão
a todo vapor. Foi preciso ampliar de
quatro para seis onúmerode fun-
cionárioseadquirir maisumcarro
para os atendimentos aos clientes.
O desempenhodo comércio está
atrelado à terra. Por mais que o pre-
sidente da Câmarade Dirigentes Lo-
jistas (CDL),Alcionir Paulo Silvestro,
garanta que o fluxoé constante nas
lojas,omovimentoseintensificanos
períodos de venda das colheitas, co-
mo agora.“Umacoisa puxaaoutra.
O planejamento do comércio está
baseadonoolharnocampo,notem-
po, no dólar. Estamos ligados umbi-
licalmenteaoagro”, afirmaAlcionir.
As melhores oportunidades que

Sorrisoofereceatualmente,porém,
já não são paraqualquer um. “Não
éuma novaCalifórnia”, diz Nilson
Molonha Alencar, presidenteda
Aces.Tanto que acarência de pro-
fissionaiscom formação e especia-
lização leva os empresáriosa mui-
tas vezespagaremmaispara man-
ter os “melhores”funcionários e a
disputapor essamão deobra espe-
cializadaé acirrada, completa Al-
cionir.Noshotéis,porexemplo,fal-
tamfuncionáriosbilíngues para
atenderoshóspedesestrangeiros.
Nas rodasde conversa,multipli-
cam-se as histórias sobre ex-fun-
cionáriosque abriram suaspró-
prias empresas eviraram concor-
rentesdos antigos chefes, e tam-
bém de pessoas que vieram de ou-
tros Estadosparaprestar serviços
pontuais e resolveramficar de vez
na região. Aescassez de qualifica-
ção tambémtem impacto no cam-
po.Para tentarsaná-la,opresiden-
te do Sindicato Rural, Tiago Stefa-
nello, diz que são realizados 250
cursosdeespecializaçãoporano.
Na vizinhaLucasdo Rio Verde,
que passou a ser conhecida como
capital da agroindústriadepoisda
instalação na cidade da maior uni-
dadeda BRF no país,vantagense
problemassão parecidos.“Não ven-
demos ilusão para ninguém.Tem
que vir com estrutura para investi-
mento epara trabalhar,com curso

superior, no mínimo”, afirma ose-
cretário de Agricultura, Márcio Al-
bieri. Nas empresas, jovensvindos
de SantaCatarina eSão Paulo ocu-
pam vagas privilegiadas —de enge-
nheiros a assessores de imprensa —,
já sem aânsia de outros tempos de
voltarema suas cidades natais.
A circulaçãodo dinheirogera-
do no campotambémalimenta
os novosnegóciosque surgem
em Sinop, maisao norteda BR-


  1. Em 2019, foram abertas
    2.264novasempresasna cidade.
    Só em janeirodesteano,outras
    196 receberamalvaráda prefei-
    tura. No total,são maisde 22 mil
    empreendimentos ativos. Mar-
    cas consagradasnas capitaische-
    gamao município, que estima
    que passaráa abrigar400 mil ha-
    bitantesem dez anos.São gran-
    des redesde supermercados,ata-
    cadistas, fast-food,vestuário e
    concessionárias,entreoutras.
    Assaí Atacadista,Havan,Per-
    nambucanas, Magazine Luiza,
    Bob's,BurgerKingeC&A são ape-
    nasalgunsexemplos.Comoboom,
    a geraçãode empregostambém
    evoluiu em Sinop. Foram 2,7 mil
    novasvagassónoanopassado.
    Para oprodutor ruraltambém
    não faltam opções. São dezenas de
    lojas de insumos, bancos, escritó-
    rios internacionais, oficinas, con-
    cessionárias de máquinas, imple-


mentose também das camionetes
ecarros de luxo.“O produtor tem
tudoaqui.Hojeeleébematendido
etem ainfraestrutura colocada”,
pontua Ilson Redivo, presidente
doSindicatoRuraldeSinop.
Omunicípiotem asegunda
maior Câmarade DirigentesLojis-
tas de MatoGrosso, com 1,5 mil as-
sociados.O presidente da entidade
local, MarcosAntônio Alves,diz
que aconfiança parainvestirvol-
tou.EparaKlaytonGonçalves,dire-
tor da Aces de Sinop,aaprovação
da lei da LiberdadeEconômicavai
dar outroritmoao comércio local,
com novoshoráriosde funciona-
mentoeaberturaaosdomingos.
Considerada a capital do “Nor-
tão”, acidade émovida pelo setorde
serviços,responsávelpor70%doPIB,
eviroupolodesaúdeeeducaçãopa-
ra dezenas de municípios até do sul
doPará.Alémdapopulaçãocrescen-
te, atendequase 1milhão e pessoas
de cidadesvizinhas. Colonizada por
paranaenses, Sinop, onde há até
uma catedral,recebe agoramigran-
tesdetodasasregiões.Novoscondo-
míniosebairros surgem acada se-
mana.Nos últimos três anos,53 lo-
teamentosforamcriados. “Essaé a
região do Brasil que deu certo”, diz
Rosana Martinelli, primeira mulher
a comandar aprefeitura da cidade
planejada,fundadahá40anos.
O setor imobiliário cresceu
12,5%em 2019,eaempresade
EdilsonMacedoviroureferênciana
região,com sete empreendimen-
tos de urbanismoimplantados
desde 2002.São verdadeirosbair-
ros planejados—algunsabertose
outrosfechados—de alto padrão.
Os fechadosdão acara de cidade
grande que Sinopquer ganhar. Os
abertosaindaconservamumclima
de interior,onde apopulaçãose
reúne nos fins de tardepara as ro-
dasdechimarrãoetereré.
Eaci dadetambém começa are-
ceber empreendimentos verticais.
Um grupo baiano vaiinvestir R$
120 milhõesem seis prédios com
maisde 600 apartamentos. Coma
especulaçãoimobiliária em alta,a
loja de materiais de construção e
acabamentodeFabrícioRebouças,
inauguradaemsetembro,jáfatura
maisdo que aunidade de Cuiabá.
São R$ 2,5milhõespor mês. “A me-
taédobraremdoisanos”,afirma.
Quemantespensava em ir em-
borae ganharavida nos grandes
centros, encontraoportunidades. O
médico Milton Malheiros da Silva,
que chegou aSinop comoaçou-
gueiro, em 1984, se especializou e
hojerealizaquasetodosos dias
umacirurgia de rinosseptoplastia,
paracorrigirdefeitos funcionais e
estéticosdo nariz. Agora, investe
em um consultório de 1,8 mil m²
no primeiro shoppingda cidade,
que deve ser inaugurado este ano.
Depois de formado, o doutor
tentouprosperar em Cuiabá,mas
dizqueacertouaoapostarnointe-
rior. Referência no assunto, ele
atendepacientes de MatoGrosso,
Paraná,Santa CatarinaePará, e
conseguecobrarvalores superio-
resaoquepraticarialongedali.Ele
conta queatende muitas famílias
deagricultoreseressaltaqueatéos
seus negócios dependemda pro-
dução rural. “O agro cria o dinhei-
ro. Se vai bem,tudo melhora, mas
ocontráriotambéméverdadeiro”.

Avanço incentiva modernização e verticalização da produção


De Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde

Aboafasedosgrandespolosagrí-
colas do médionortede MatoGros-
sotambématraiagroindústriaspara
uma “novaera”de modernizaçãoe
verticalizaçãoda produção local,
puxadapelofortalecimentodomer-
cadodo milho, novasalternativas
para asoja, apostas em culturas me-
nores e resultados promissores na
criaçãodepeixes,avesesuínos.
AFS Bioenergia, primeira indús-
tria de etanol exclusivamentede
milhodoBrasil,seinstalou,primei-
ramente em Lucasdo RioVerdee
agora em Sorriso, onde iniciou

operações recentemente.Quando
estiver em plenofuncionamento,
deverá ser a maiorusinade bioe-
nergia do mundo. Nas duasplan-
tas, foramR$ 3bilhões investidose
a expectativa é chegar a 1,4 bilhão
delitrosdeetanolporanonasduas
unidades,comprocessamentode3
milhõesdetoneladasdocereal.
Ao menos duasindústrias meno-
res tambémestãoem operaçãoe
umacooperativade produtores de
Sorriso planeja instalar umaesma-
gadora própria do cerealpara pro-
dução do biocombustível. “Filhos e
netosdos pioneiros estãocomeçan-
do a novamodernização da agricul-

tura,agregandovalor”, dizosecretá-
rio de DesenvolvimentoEconômico
deSorriso,CláudioDrusina.
Em Sinop, a Inpasa, concorrente
no mercado do biocombustível à
basedemilho, geramaisde500 em-
pregosdiretos.UmaestataldaChina
já adquiriuterrenos evai iniciar in-
vestimentos de US$ 10 bilhõesem
um parque de tecnologiapara o
agronegócionospróximosanos.
A fabricante alemãde máquinas
Fendt escolheu Sorrisoparainstalar,
em setembro,sua primeira conces-
sionáriana América Latina—ejá
vendeu 30 máquinas que custam
cercadeUS$400mildesdeentão.

“Tem que se tornar mais eficien-
te”,dizoagricultorRodrigoPozzo-
bon,um dos que têm ajudadoa
aumentar aárea destinadaàagri-
cultura irrigadana região.Já são
130 mil hectares com pivôsnoEs-
tado.Nesse cenário, os pulses são
as joias do momento,puxadas pe-
lo feijão. Culturas comogergelim,
chia e amendoimcomeçamdiver-
sificar ocenário das lavouras ea
atrair o interesse do produtor mé-
dio de Mato Grosso,com proprie-
dadesde2mila3milhectares.
Tambémvale lembrarquea Cara-
muru, maiorprocessadora de soja
convencional do país, está investin-

do R$ 115milhões para construir a
primeira fábricado mundo de eta-
nol de soja. Será onono produtoge-
radoapartir do esmagamento do
grãodaunidadeemSorriso,respon-
sável por 18% do faturamento de R$
4,2bilhõesdaempresaem2019.
Os bonsresultadosdestasafra
tambémdevemse refletirnos in-
vestimentos que os produtores vão
fazer no ShowSafra BR 163, pro-
movido pela Fundação Rio Verde
nestasemana. Aestimativaera de
80a90milvisitanteseR$1,5bilhão
em negócios, mas o agravamento
da situação do coronavírusdeverá
frustrarasexpectativas.(RW)

Fonte:Imea,IBGE

Bonançaem MatoGrosso
Dadosdos municípiosde Sorriso,Lucasdo Rio Verdee Sinop

Lucasdo
Rio Verde

Sinop
Sorriso

População- em mil (2019)

0

50

100

150

200
142,996

90,313
65,534

Sinop Sorriso Lucasdo
Rio Verde

PIB(2017,em R$ bilhões)

0

2

4

6
4,85 5,07

3,28

Sinop Sorriso Lucasdo
Rio Verde

Áreade soja(2019/20,
em mil hectares)

0

200

400

600

800

165,4

581,2

232,9

Sinop Sorriso Lucasdo
Rio Verde

Produçãode soja(2019/20,
em milhõesde toneladas)

0

2

4

6
0,6 2,1

0,8

Sinop Sorriso Lucasdo
Rio Verde

PIBper capita(2017,R$ mil)

0

20

40

60

80

33,9

56,1 50,0

Sinop Sorriso Lucasdo
Rio Verde

MT

MS

GO

MA

PA

RO

AM BR 163

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